Rogério Alves rejeita pedido. Sporting não vai ter Assembleia Geral destitutiva

O pedido do movimento “Dar Futuro ao Sporting” foi rejeitado esta terça-feira pela Mesa da Assembleia Geral por unanimidade.

A Mesa da Assembleia Geral (MAG) refere que esta decisão, tornada pública esta terça-feira, “fundamenta-se em irregularidades formais”.

No pedido de reunião magna extraordinário, o movimento “Dar Futuro ao Sporting” invoca justa causa para a destituição dos órgãos sociais, mas Rogério Alves entende que “que os factos constantes do requerimento não integrariam o conceito de justa causa“.

O presidente da MAG diz que, num requerimento deste género, uma justa causa devia apontar a violações graves aos estatutos do clube, o que não aconteceu.

“A Mesa de Assembleia Geral decidiu, por unanimidade, indeferir o requerimento visando a realização de uma assembleia geral cuja ordem de trabalhos seria a destituição dos órgãos sociais com justa causa”, começou por afirmar Rogério Alves.

“Esta rejeição tem fundamentos de forma e fundamentos de fundo. Os fundamentos de forma têm a ver com o processo mediante o qual as assinaturas foram recolhidas e absoluta falta de garantias sobre quais os documentos que foram disponibilizados aos 383 subscritores que aqui podem ser considerados no momento em que assinaram o documento. Até porque fica claro que o documento foi sendo alterado, fica claro que existe um requerimento e existe um manifesto, e fica claro que a menção à assembleia geral não era conhecida na data em que se iniciou a recolha de assinaturas”, continuou.

“A Mesa entende que, se está nos estatutos que a Assembleia Geral requer uma justa causa, então os fundamentos têm que constituir eles próprios uma justa causa. E o que é uma justa causa? Uma violação grave dos estatutos do Sporting, que impossibilite a continuação do mandato, devendo essa ser decidida pelos associados”, rematou.

Nas últimas semanas, o órgão presidido por Rogério Alves esteve a apreciar as respostas aos esclarecimentos pedidos. Também esta terça-feira, o movimento acusou a MAG do clube de “manobras dilatórias” para falhar os prazos estipulados para se pronunciar sobre o requerimento para uma assembleia-geral destitutiva dos atuais órgãos sociais.

A decisão estava inicialmente marcada para o final de janeiro, mas a Mesa da Assembleia Geral acabou por informar que, depois de analisar os aspetos formais, solicitou alguns esclarecimentos aos requerentes.

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