O antigo presidente do Sporting CP Bruno de Carvalho diz que caso fosse funcionário do Benfica e próximo de Luís Filipe Vieira pedia a demissão e fugia.
Bruno de Carvalho foi o primeiro a denunciar o caso dos ‘vouchers’ do SL Benfica, em outubro de 2015, numa altura em que era presidente sportinguista. Agora, não se mostra surpreendido com os recentes dados revelados na reportagem da TVI.
“Fui avisando durante muito tempo que as pessoas cada vez estão mais informadas. Senti na pele durante dois anos, felizmente ao fim de cinco anos percebemos que aquilo que fui fazer à televisão, e que tão criticado fui, foi no mínimo um serviço publico“, disse Bruno de Carvalho, em declarações à Rádio Estádio.
O Benfica está a ser investigado num megaprocesso do Ministério Público (MP) que envolve a alegada oferta de refeições luxuosas a árbitros e pessoas próximas destes. A TVI avançou que a PJ acredita ter fortes indícios de corrupção desportiva contra o Benfica.
“Se fosse funcionário do Benfica e próximo de Luís Filipe Vieira estaria a tremer. Já tramaram o Paulo Gonçalves, não sei quem será o próximo. Se estivesse no Benfica pedia a demissão e fugia para um sítio qualquer. Sabemos que o presidente do Benfica nunca sabe de nada, nunca viu nada”, atirou o ex-presidente dos ‘leões’.
Recorde-se que o caso dos vouchers foi denunciado, em 2015, pelo então presidente do Sporting, Bruno de Carvalho. Mas, tanto a UEFA, como a Liga de Clubes e a Federação Portuguesa de Futebol arquivaram as queixas e deram razão ao Benfica.
Na altura, todas as entidades consideraram que o chamado “kit Eusébio” — réplica de antiga camisola do Benfica e voucher para quatro refeições —, oferecido a árbitros, observadores e delegados destacados para jogos na Luz, estava dentro dos limites aceitáveis e definidos a nível internacional.
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