O empresário confirma ser candidato à presidência do FC Porto, mas admite desistir da candidatura caso a lista de Pinto da Costa apresente alterações na equipa diretiva.
“Sou candidato, mas poderei ponderar uma eventual retirada da candidatura caso a do presidente Pinto da Costa se apresente com alterações na equipa diretiva que me agradem. Caso contrário, vou mesmo a votos”, disse Nuno Lobo ao jornal O Jogo.
O empresário na área da restauração, de 50 anos, é natural de Angola, licenciado em Ciências Históricas e pertenceu à primeira claque do clube, os Dragões Azuis, que esteve na génese dos atuais Super Dragões.
O portista diz que é “doente pelo FC Porto” e que tenta transmitir esse amor aos filhos. “O mais novo não falha um jogo comigo seja de que modalidade for. O Estádio do Dragão e o Dragão Arena são extensões da nossa casa”, sublinha ao jornal desportivo.
Na sua página de Facebook, o empresário destacou a capa de hoje do jornal, no qual se vê a notícia da sua candidatura. “Servir o FC Porto e não me servir dele… FC Porto eternamente… Espero que gostem… Saudações Portistas!”.
Lobo conta já com mais de mil assinaturas e com parte da equipa de trabalho definida. O empresário promete avançar com mais detalhes na próxima semana.
A confirmar-se a sua candidatura, o empresário será o terceiro rival de Pinto da Costa, depois dos anúncios do médico José Martins Soares e do comentador desportivo do Porto Canal José Fernando Rio.
Esta será a primeira vez que vários candidatos concorrem contra o dirigente portista, presidente dos dragões desde 1982 e que, aos 82 anos, poderá recandidatar-se ao 15.º mandato.
A Assembleia Geral eleitoral para os órgãos sociais do FC Porto para o quadriénio 2020/2024 realiza-se a 18 de abril de 2020, na sede social do clube, entre as 10h00 e as 19h00, sendo que as candidaturas têm ser apresentadas até 30 dias antes do ato eleitoral, ou seja, até 19 de março.
As listas para a Mesa da Assembleia Geral, Direção e Conselho Fiscal e Disciplinar deverão ser unitárias, sendo necessário que integrem os nomes dos respetivos presidentes e sejam propostas por, pelo menos, 300 associados.
Os nomes dos restantes elementos daqueles órgãos sociais devem ser indicados até 8 de abril, enquanto o Conselho Superior poderá ter listas autónomas, sendo os eleitos apurados segundo o método de Hondt.
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