Mário Figueiredo reeleito presidente da Liga de Clubes

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As eleições para a Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), com início previsto para as 16:00, estiveram num impasse, com 26 clubes reunidos, em assembleia-geral, a definir se avançavam com um requerimento de anulação do ato eleitoral.

Um grupo de sete clubes (Académica, FC Porto, Vitória de Guimarães, Vitória de Setúbal, Rio Ave, Estoril-Praia e Arouca) requereu a anulação das eleições, mas o requerimento foi rejeitado pelo presidente da assembleia-geral da LPFP.

Estiveram presentes 28 clubes (Paços de Ferreira e o Belenenses fora os últimos a chegar) de um universo de 34, tendo estado ausentes sete clubes: cinco da I Liga (Gil Vicente, Benfica, Paços de Ferreira, Marítimo e Belenenses) e dois da II Liga (Moreirense e Desportivo de Chaves).

De acordo com o comunicado da Liga, Mário Figueiredo “foi reconduzido na presidência do organismo que gere o futebol profissional em Portugal, com 12 votos expressos, 10 a favor e dois em branco”.

A Liga não refere quais os clubes que votaram, mas, segundo disse à Lusa uma fonte oficial do organismo, votaram favoravelmente o Sporting, Paços de Ferreira e Boavista, da I Liga, e Leixões, Farense, Santa Clara e Atlético, da II Liga.

Na segunda-feira, o presidente da assembleia-geral da LPFP tinha rejeitado as candidaturas de Rui Alves e Fernando Seara, validando apenas a de Mário Figueiredo.

A assembleia-geral foi interrompida, durante 15 minutos, uma vez que, conforme fonte de um dos clubes presentes relatou à agência Lusa, “os ânimos estavam demasiado exaltados”.

Nesse intervalo, foi chamada a polícia para o interior da sede da Liga de clubes.

Entretanto, a comissão de clubes da II Liga já havia anunciado antes desta reunião que, caso as eleições fossem para a frente, iria “impugnar o ato eleitoral“.

ZAP/Lusa


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