O antigo presidente da equipa da Ferrari, Luca di Montezemolo, revelou que o seu maior arrependimento foi não ter conseguido levar Ayrto Senna para a equipa.
Em 1994, Ayrton Senna morreu de forma trágica quando perdeu o controlo do Williams onde seguia, tendo batido violentamente num muro do circuito de Ímola, durante o Grande Prémio de San Marino.
Luca di Montezemolo revelou agora que a lenda brasileira de Fórmula 1 deixou um dos seus maiores sonhos por cumprir.
Em entrevista à Sky Italia, o antigo presidente da equipa da Ferrari disse que, pouco tempo antes do acidente que tirou a vida ao piloto, o tricampeão do mundo lhe havia pedido para agilizar a sua mudança para a marca italiana.
“Ele veio à minha casa, em Bolonha, antes do acidente de Ímola e disse-me que queria vir para a nossa a equipa a todo o custo e sair da Williams. Nós concordamos em falar depois de Ímola, mas, depois, o que aconteceu… Ele queria vir para a nossa equipa e eu ficaria feliz em tê-lo connosco“, revelou Montezemolo.
Na mesma entrevista, Montezemolo revelou ainda que um dos seus maiores arrependimentos foi não ter contratado Senna para a Ferrari, que seria a estrela da marca, lugar que acabou por ser ocupado por Michael Schumacher.
“O Schumacher entrou na história da Ferrari porque ninguém fez o que ele fez. Dois anos antes, não tínhamos o carro para vencer e ele veio depois de um ótimo trabalho e conseguiu fazer a diferença”, contou.
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