“Código Amorim”. Os ideais introduzidos pelo treinador sportinguista

Com a aproximação do regresso do futebol em Portugal, Rúben Amorim começa a impor o seu cunho pessoal na equipa sportinguista. O jornal Record deu a conhecer o ‘livro de estilo’ do jovem técnico.

Rúben Amorim ainda não teve propriamente grandes oportunidades de se mostrar no Sporting. O jovem treinador chegou pouco antes da interrupção do campeonato devido à pandemia de covid-19, tendo comandado a equipa em apenas uma partida. O Sporting venceria o Desportivo das Aves nesse único encontro.

Agora, com o regresso aos treinos, Rúben Amorim começa a implementar os seus ideais, tanto nos jogadores como na equipa técnica. De acordo com o Record, nas duas últimas semanas, o plantel tem trabalhado por setores, com o antigo treinador do Sporting de Braga a definir a defesa como principal debilidade.

Amorim tenta implementar um sistema de três centrais, em que os ‘leões’ ainda não estão habituados a jogar. No seu único jogo pelo Sporting, o treinador fez alinhar Mathieu, Coates e Ilori no centro da defesa.

O jornal desportivo escreve ainda que Amorim raramente promove conversas individuais antes de lançar um determinado jogador na equipa. O técnico de 35 anos entende que, quando aposta num futebolista, tem a convicção de que ele está devidamente preparado. Além disso, prima sempre pela exigência e os jogadores sabem bem disso.

Pensar jogo a jogo é um dos principais ideais do treinador, que vê como atual prioridade aumentar os níveis de confiança de equipa. Quando a confiança já é um dado adquirido, então começam a ser apontados objetivos mais ambiciosos.

Rúben Amorim também não mostra problemas em apostar em jogadores mais jovens. “É o treinador do nosso projeto, muito por estar alinhado na nossa visão para o futebol: apoiada na formação e sem medo de potenciar jogadores”, disse o presidente leonino, Frederico Varandas, na apresentação de Amorim como o novo técnico dos ‘leões’.

Isto não significa que Amorim aposte sem critérios nos jovens da equipa. O técnico joga sempre com os seus melhores jogadores, independentemente da idade ou estatuto no plantel.

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