O futebol voltou a França, após a suspensão do campeonato há quatro meses devido à covid-19, com o Paris Saint-Germain (PSG) a golear o Le Havre num particular que sobressaiu por ter público, com um comportamento contrário às regras.
As autoridades permitiram a presença limitada e reduzida de adeptos nos estádios gauleses este fim de semana, pelo que cerca de 5.000 foram autorizados a presenciar o encontro no Stade Oceane, em Le Havre, contrariando, porém, todas as recomendações sanitárias.
Foi decretado como obrigatório o uso de máscara, de luvas e ainda o observar de uma distância de segurança, contudo as imagens divulgadas por vários órgãos de informação mostram exatamente o oposto em cada um dos pontos destas recomendações.
A primeira vez que um jogo de uma equipa das principais Ligas europeias foi autorizado a ter público, a experiência revelou muitas falhas.
There are fans in the flag area!
Fans are back at football in France as @HAC_Foot take on @PSG_English in a pre-season friendly ⚽️ 🇫🇷
Le Havre v PSG available to watch here 👉🏻 https://t.co/2VhZmpBfaS pic.twitter.com/1gvu0aYvJa
— Stuart Mitchell (@smitchsports) July 12, 2020
No relvado, o brasileiro Neymar, o francês Kylian Mbappé e o argentino Mauro Icardi, as maiores referências ofensivas dos parisienses, foram as principais estrelas ao marcarem, juntos, cinco golos dos nove com que o PSG aplicou na goleada 9-0 ao clube da segunda divisão.
Thomas Tuchel prepara a equipa para a final da Taça de França, a 24 de julho, frente ao Saint Etiènne, e uma semana mais tarde discute a Taça da Liga com o Lyon.
Ainda assim, o principal objetivo do PSG é a Liga dos Campeões, cuja fase final, a partir dos ‘quartos’, se disputa em Portugal, começando por defrontar a Atalanta, a 12 de agosto.
Se avançar, o conjunto gaulês vai encontrar o vencedor da partida entre os espanhóis do Atlético de Madrid e os alemães do Leipzig.
O Paris Saint-Germain tem o desafio de recuperar o ritmo competitivo que os seus opositores não perderam, uma vez que todas as maiores ligas europeias optaram por reatar os campeonatos apesar da pandemia, destacando-se as exceções da França, Países Baixos e Bélgica.
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