O castigo original proibia o Manchester City de participar nas competições europeias durante dois anos. O Tribunal Arbitral do Desporto reverteu a decisão, mediante o pagamento de 10 milhões de euros.
O Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) anulou a exclusão por dois anos das competições europeias de futebol imposta pela UEFA ao Manchester City, por violação das regras do fair-play financeiro, anunciou hoje a mais alta instância jurisdicional desportiva.
Os dados apurados pela UEFA indicam que o clube terá inflacionado falsamente as suas receitas publicitárias para escapar ao controlo do Fair Play Financeiro. As informações vieram a público no âmbito do Football Leaks e foram tornadas públicas pela Der Spiegel.
“O Manchester City não dissimulou os seus contratos de patrocínio, mas falhou em cooperar com a UEFA”, decidiu o TAS, cujo painel composto por três juízes deu provimento parcial ao recurso interposto pelo Manchester City.
O campeão inglês nas duas últimas épocas foi condenado ao pagamento de uma multa no valor de 10 milhões de euros, motivada pela falta de cooperação com a investigação da UEFA, mas conseguiu reverter a decisão mais gravosa, de exclusão das provas europeias nas próximas duas temporadas.
“Embora o Manchester City e os seus consultores jurídicos ainda não tenham analisado a decisão completa do Tribunal Arbitral do Desporto, o clube congratula-se com as implicações da decisão de hoje como uma validação da posição do clube e do conjunto de provas de que foi capaz de apresentar”, lê-se num comunicado divulgado pelo clube.
Quem não concorda com a decisão é Javier Tebas, presidente da LaLiga, que considera que o Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) “não esteve à altura”.
“É preciso reavaliar se o TAS é a entidade mais apropriada para recorrer sobre decisões institucionais relacionadas com futebol”, referiu, citado pela BBC. “A Suíça é um país com um grande historial de arbitragem, o TAS não esteve à altura”.
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