Oito milhões de euros que estavam numa conta bancária do fundo de investimento Doyen foram congelados pelas autoridades portuguesas.
Uma denúncia do whistleblower português Rui Pinto levou o fundo a ser investigado por suspeitas de fraude fiscal em Espanha e branqueamento de capitais em Portugal.
O Jornal de Notícias escreve esta quinta-feira que a Doyen é visada por Rui Pinto num caso de tentativa de extorsão de uma verba entre 500 mil e 1 milhão de euros.
O matutino escreve ainda que “o congelamento da conta bancária do fundo que tem em Nélio Lucas o seu rosto foi concretizado por ordem judicial de 28 de fevereiro do ano passado”. A interdição tem sido mantida trimestralmente e foi confirmada agora por um acórdão do Tribunal da Relação do Porto.
Em causa estão transferências suspeitas da Doyen. Uma de 586 mil euros para Inglaterra e uma de 4 milhões de euros para um paraíso fiscal em Santa Lúcia. O fundo de investimento justificou que estes montantes eram relativos a contratos de prestação de serviços.
No entanto, de acordo com o JN, os juízes da Relação, apoiando as conclusões do Ministério Público e do juiz de instrução criminal do Porto, confirmaram a existência de suspeitas, não autorizando as transferências.
O Ministério Público sustenta que os contratos apresentados não passam de uma farsa para movimentar dinheiro de origem ilícita. A investigação refere contratos simulados e falta de rasto das prestações de serviços.
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