A SAD do SC Braga impôs o dia 4 de setembro como a data limite para o pagamento da cláusula de rescisão de Rúben Amorim, no valor de 10 milhões de euros.
A este valor acresce o pagamento de juros devido ao atraso no pagamento, que totaliza um valor superior a 11,7 milhões de euros.
No início do mês de março, o Sporting CP fechou com o SC Braga a contratação de Rúben Amorim para o cargo de treinador da equipa principal.
O Sporting falharia o pagamento da primeira prestação do negócio, no valor de 5 milhões de euros, mais 2,3 milhões de IVA. E mesmo com uma moratória no contrato que permitia ao clube pagar mais tarde caso se atrasasse, o emblema de Alvalade voltou a falhar em saldar a dívida ao Sporting de Braga.
Até ao momento, escreve o jornal A BOLA, o Sporting ainda só pagou os 2,3 milhões relativos ao IVA. O acordo fechado entre os dois clubes obrigava o Sporting a pagar 5 milhões de euros no dia de apresentação do treinador e outros 5 milhões até 5 de setembro.
O Braga já tinha alertado o Sporting para a falha no pagamento no dia 1 de abril, mas de nada lhes serviu.
Em comunicado à CMVM, a dívida aos minhotos foi assumida e foi explicada como uma medida de “gestão”, que deveria ser resolvida entre maio e junho.
“Foi um ato de gestão, não de tesouraria. Da mesma forma que outros clubes e devedores suspenderam pagamentos ao Sporting, o Sporting suspendeu os pagamentos por causa da situação de exceção que vivemos. E a situação de emergência nacional e pandemia mundial por causa do Covid19, são circunstâncias obviamente excecionais”, explicou fonte do Sporting.
Por outras palavras, tendo em conta os problemas de tesouraria, o Sporting optou por não saldar a dívida no prazo prevista no contrato.
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