Ansu Fati é o mais recente destaque internacional, entre os futebolistas que nasceram na Guiné-Bissau e que representam outro país, no futebol.
O jovem do Barcelona marcou um dos golos da Espanha na goleada (4-0) sobre a Ucrânia e é agora o espanhol mais jovem de sempre a marcar pela seleção nacional.
Anssumane Fati Vieira nasceu em Bissau mas mudou-se para Espanha aos seis anos. Porque um dos irmãos também se mudou para Espanha para jogar futebol, em Sevilha.
Ansu Fati junta-se a uma lista de jogadores nascidos na Guiné-Bissau que adotaram outra nacionalidade e que, se representassem o seu país de nascimento, originariam uma seleção, no mínimo, interessante.
Essa “seleção virtual” poderia contar com, por exemplo, dois campeões europeus ao serviço de Portugal.
Um deles é Danilo, médio do FC Porto, que chegou a Portugal muito cedo e que já representa seleções lusas desde os sub-18. Estreou-se na seleção principal em 2015.
O outro atual campeão europeu é… Éder. Os portugueses agradecem que o avançado jogue por Portugal, já que foi ele que marcou o único golo da final do Europeu 2016, contra a França. Éderzito também deixou a Guiné quando ainda era criança e chegou à seleção portuguesa em 2012. Ao contrário de Danilo, nunca esteve nas seleções de formação.
Já Ansu Fati nunca chegou a jogar pela Guiné-Bissau, em nenhum escalão. Longe de qualquer seleção nacional até 2019, a partir do momento em que se estreou (e brilhou) ao serviço da equipa principal do Barcelona, a federação espanhola apressou-se e conseguiu que Fati tivesse passaporte espanhol, logo no mês seguinte.
Os seus avós nasceram na Guiné quando aquele território pertencia a Portugal e, por isso, Ansu Fati também poderia representar a seleção portuguesa.
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Estes são 10 nomes que poderiam ser incluídos numa equipa que já conta com jogadores como Tomás Dabó, Pelé, Mama Baldé, Zezinho e Romário Baldé.
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