O português Filipe Albuquerque, da United Autosports, venceu este domingo as 24 Horas de Le Mans em automobilismo, na categoria LMP2, a segunda mais importante, e sagrou-se campeão mundial de resistência a uma corrida do fim do campeonato.
O piloto português Filipe Albuquerque, que faz equipa na United Autosports com os britânicos Phil Hanson e Paul di Resta, bateu a equipa JOTA de António Félix da Costa — o outro português na prova LMP2 — Anthony Davidson e Roberto Gonzalez, que ficou em segundo lugar.
A vitória deu ao piloto coimbrão pontos suficientes para se tornar Campeão do Mundo de Resistência em LMP2, bastando-lhe agora alinhar na última prova do Mundial WEC para confirmar o título.
A vitória de Albuquerque e o segundo lugar de António Félix da Costa são uma proeza inédita na história do desporto motorizado português, que nunca tinha tido dois pilotos a partilhar o pódio de uma prova do mundial, e dá seguimento à também histórica vitória de Miguel Oliveira em MotoGP, a primeira na modalidade.
Na prova geral da edição de 2020 das míticas 24 Horas de Le Mans, a vitória coube ao Toyota TS050-Hybrid da equipa Toyota oficial do suíço Sébastien Buémi, do neozelandês Brendon Hartley e do japonês Kazuki Nakajima, trio que completou 387 voltas — mais cinco que os segundos classificados.
A equipa Rebellion Racing do norte-americano Gustavo Menezes, do francês Norman Nato e do brasileiro Bruno Senna conquistou o segundo lugar, e a segunda equipa Toyota, de Mike Conway, Kamui Kobayashi e Jose Maria Lopez, fechou a corrida no terceiro posto.
No campeonato de construtores, a Toyota conquistou a terceira vitória consecutiva.
A 88ª edição da prova é a sétima e penúltima corrida do Mundial de Resistência. Inicialmente marcada para junho, tinha sido adiada devido à pandemia.
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