Denúncia de corrupção aconteceu em março de 2018. O denunciante é o único arguido que vai a julgamento.
Mais de dois anos e meio depois, está encerrada a investigação à volta do processo que ficou conhecido como Cashball. Vários órgãos de comunicação social noticiam esse encerramento, nesta segunda-feira, indicando que apenas Paulo Silva vai a julgamento.
Em março de 2018, Paulo Silva contou ao Ministério Público do Porto que dois intermediários lhe tinham pedido para corromper árbitros de andebol e jogadores de futebol; tudo alegadamente a favor do Sporting. O denunciante foi o único arguido indiciado – por corrupção desportiva e simulação de crime.
Na altura, quatro pessoas foram detidas por suspeitas de corrupção desportiva. André Geraldes, que era o diretor-geral da SAD do Sporting (liderado por Bruno de Carvalho), foi um dos arguidos ilibados deste processo.
Em declarações a vários jornais, Geraldes já reagiu: “São bons indícios para se fazer justiça. Aguardo serenamente como sempre disse pela justiça. A justiça deve-se resumir aos factos. Que alguns abutres não tenham medo da justiça, porque ela funciona”, atirou o atual presidente da SAD do CF Estrela da Amadora.
Os outros dois arguidos – o empresário João Gonçalves e o antigo funcionário do Sporting, Gonçalo Rodrigues – também não vão a julgamento. João Gonçalves e Gonçalo Rodrigues seriam os dois intermediários denunciados por Paulo Silva.
Como, quer nos casos de dois árbitros de andebol, quer no caso do futebolista Leandro Freire (no Desportivo de Chaves, nessa época), todos confirmaram que foram abordados para favorecer o Sporting, ficou a evidência – de acordo com a Polícia Judiciária – de que Paulo Silva realmente tentou subornar estes três elementos mas nada indica que foi um pedido por parte de alguém do Sporting.
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