O reforço da liderança leonina, a escorregadela do campeão e um voo da águia pouco artístico. Frases e número da semana. O calendário dos quatro primeiros até à meta. E ainda o efeito pandémico nas contas do futebol português, visto da Linha de Fundo.
Prefácio de uma grande conquista
- SC Braga 0 – Sporting CP 1 (Matheus Nunes 81′)
Jogar reduzido a 10 desde o minuto 18 e conseguir aguentar uma das melhores equipas do presente campeonato até ao fim é uma tarefa complicada, mas que os leões conseguiram, mostrando raça e capacidade de sofrimento.
O Sporting soube viver das adversidades e conquistou, com bastante sofrimento, a vitória final. Matheus Nunes, mais uma vez, apareceu em grande destaque. A desempenhar um papel secundário com a afirmação de Palhinha e João Mário no meio-campo do Sporting, Matheus Nunes transformou-se num suplente de luxo reservado por Rúben Amorim para as grandes noites.
O médio marcou o golo da vitória sobre o Braga e repetiu o papel de herói.
Superior durante praticamente todo o jogo, o Braga facilitou num lance… E perdeu o jogo. Uma única falha de concentração de custo elevado.
O leão esteve enjaulado a maior parte do jogo. Resistiu, foi felino a defender, mostrou concentração e união. Teve no capitão Coates, mais uma vez, um verdadeiro líder, num jogo em que também se destacou o inspirado guarda-redes Antonio Adán. São estas vitórias que dão títulos.
Foram exuberantes os festejos os jogadores do Sporting no final do jogo. Foi grande a festa no relvado da Pedreira. Será certamente um dos momentos chave na discussão do título.
De um jogo em que os leões pareciam não ter condições para tirar mais do que o empate, valeu muita alma, ou a tal estrelinha, a carimbar os três pontos numa prova difícil para o líder, mas superada com enorme capacidade de resistência e sacrifício. Um campeão também tem que ter estas capacidades.
Terreno minado para os grandes
- Moreirense FC 1 (Nahuel Ferraresi 37′) – FC Porto 1 (Medhi Taremi 86′ g.p.)
Após ter empatado com Sporting e Benfica, o Moreirense voltou a travar um grande em casa, ao empatar (1-1) com o FC Porto, resultado que deixa os dragões a seis pontos do líder Sporting.
Nos momentos iniciais o Moreirense mostrou-se a discutir o jogo, mas ao fim de 15 minutos, os dragões inverteram a situação, passando a ter a iniciativa de jogo, imprimindo maior pressão ao adversário no seu meio-campo.
A equipa da casa, bem organizada defensivamente impedia a construção da equipa azul e branca, conseguindo tapar os caminhos da sua baliza. O Moreirense ergueu uma muralha, apostando no contra ataque.
Na segunda parte, Pasinato entrou para a história deste jogo. O guarda-redes brasileiro do Moreirense esteve em destaque ao conseguir negar, em duas ocasiões, o golo do empate ao FC Porto.
A equipa treinada por Vasco Seabra mostrou disciplinada a nível tático e não cometeu grandes erros a nível individual. Foram grandes os problemas do FC Porto para chegar à baliza contrária. Quando conseguiu encontrou Pasinato em grande. Assumindo por completo o rumo do jogo, ao FC Porto faltou mais criatividade na procura de soluções para chegar ao golo.
Com o jogo a chegar ao final, os azuis e brancos sufocaram o adversário. Os dragões sabiam que não podia perder pontos e intensificaram o jogo no ataque. Sérgio Conceição colocou em campo Francisco Conceição e Fábio Vieira, retirando Mbemba, lesionado, e Corona.
Francisco Conceição voltou a agitar o jogo, ficando ligado a um lance em que os dragões pediram grande penalidade. O jovem jogador caiu na área, mas o árbitro mandou o jogo prosseguir.
Não foi à primeira, foi à segunda. Taremi entendeu-se com Toni Martínez e Rosic travou em falta o espanhol na área. Desta vez, o árbitro Hugo Miguel não teve quaisquer dúvidas e apontou para a marca de grande penalidade. Taremi aproveitou para empatar o jogo.
Já no tempo extra, o FC Porto ainda conseguiu marcar por Toni Martínez, mas o golo foi invalidado.
O espanhol estava em posição irregular. Por 10 centímetros! Um lance que é antítese do futebol. Regras são regras, sendo urgente rever medidas.
Após o final do jogo, Sérgio Conceição entrou em campo e reclamou com veemência junto do árbitro. Hugo Miguel mostrou o cartão vermelho ao treinador portista. Foi a quarta expulsão esta época.
O FC Porto saiu de Moreira de Cónegos a seis pontos do Sporting quando há cinco jornadas para se jogar.
Outra vez com pouco brilho
- SL Benfica 2 – CD Santa Clara 1
Regressaram os problemas da intranquilidade e a dificuldade em gerir a vantagem do lado do Benfica. O Santa Clara apresentou-se na Luz muito personalizado, fazendo um jogo onde merecia outro resultado, obrigando os encarnados a sofrer. A sorte apareceu nos momentos certos para a equipa de Jorge Jesus… o que acabou por fazer a diferença.
A equipa açoriana provocou grandes dificuldades ao Benfica, assumindo pressão alta e irreverência. Merecia mais.
O Benfica voltou a demonstrar intranquilidade e dificuldade em gerir as vantagens ao longo da temporada. As águias complicaram muito um jogo que não foi fácil e no qual foi preciso uma boa dose de sorte nos momentos certos para a conquista dos três pontos.
O desejo de Jorge Jesus no lançamento do jogo, juntar uma boa exibição à vitória, apenas teve expressão no resultado. Foi melhor o Santa Clara, chegou a ter momentos de intenso domínio. A estatística também não engana: 8 – 16 em remates.
Ficou novamente a ideia que este Benfica pode ser travado, permitindo aos adversários acreditarem no sucesso. Não é uma equipa autoritária, apresenta fragilidades, ficando exposta e incomoda no jogo. Os problemas continuam por resolver e a temporada está a chegar ao fim.
Números da Semana
29
Histórico!!! O Sporting iguala o máximo de jogos consecutivos sem perder na Liga Portuguesa: 1970/71 – Fernando Vaz (23V, 6E) e 2020/21 – Rúben Amorim (22V, 7E).
39
39 anos de presidência. A 23 de abril de 1982, Jorge Nuno Pinto da Costa tomou posse como Presidente do Futebol Clube do Porto. O dia que inverter a história do clube portuense. A nível interno conquistou 22 Campeonatos – incluindo um inédito ciclo de cinco triunfos consecutivos –, 13 Taças de Portugal, 21 Supertaças. Foi Campeão Europeu e venceu a Liga dos Campeões. Ainda uma Taça das Taças e a Liga Europa. Uma Supertaça Europeia e duas Taças Intercontinentais. Incomparável.
9
Vasco Seabra conquistou 9 pontos aos três grandes em 2020/21: Benfica (1V, 1E), FC Porto (1E) e Sporting (1E).
150
Ricardo Esgaio, jogador do SC Braga, chegou aos 150 jogos na Liga Portuguesa:
(113 SC Braga, 19 Sporting, 18 Académica De Coimbra). Estreou-se em janeiro de 2013 em Paços de Ferreira, lançado por Vercauteren (Sporting).
100
Wilson Manafá, jogador do FC Porto, fez o jogo 100 no campeonato português: (67 FC Porto e 33 Portimonense). Lançado por Vitor Oliveira aos 74′, estreou-se em 2017/18 frente ao Boavista como suplente utilizado com assistência para o golo da vitória (Tabata).
100
O argentino Nicolás Otamendi cumpriu o jogo 100 na Liga portuguesa: (77 pelo FC Porto, 23 pelo Benfica).
40
Mehdi Taremi faz o jogo 40 por equipas portuguesas (21 Rio Ave e 19 FC Porto).
30
Pep Guardiola conquistou o 30.º título da carreira, o 9.º ao serviço do Manchester City, ao vencer a Taça da Liga de Inglaterra.
35
Aos 75 anos, Mircea Lucescu conquistou o 35.º título da carreira de treinador, o 9.º campeonato da Ucrânia (8 ao serviço do Shakhtar, 1 do Dynamo Kyiv).
16
5 anos depois, o Dynamo Kyiv é novamente campeão da Ucrânia: 16.º título do clube, o mais titulado na competição. O Dynamo Kyiv interrompeu uma série de 4 títulos consecutivos do Shakhtar.
4
São quatro a equipas que já garantiram matematicamente a presença na Champions 2021/22: Manchester City, Atlético de Madrid, Real Madrid, Batern Munique.
Frases da Semana
“É uma prova para toda a gente do Sporting e sei que os adeptos estão a sofrer e eu compreendo, mas tem de ser jogo a jogo. Quando estivermos a três pontos do título, se estivermos, seremos candidatos. Não podemos andar nesta montanha russa de emoções, cabe-me a mim manter discernimento num grupo jovem que em alguns momentos tem ansiedade.”
Rúben Amorim, treinador do Sporting CP.
“Não sou especialista na área, mas acredito que se é para uma atividade tem de ser para outra. Acredito que os jogos deveriam ter público em Portugal a partir deste momento, porque há condições para isso. Se não há para uns não há para outros. O futebol é problemático para os políticos. Gostam de ser mostrar, mas em defesa do futebol é zero. E o presidente do FC Porto já teve oportunidade de dizer isso. Ainda bem que permitiram a manifestação do 25 de abril. Se eu pudesse também lá estava com um cravo na mão. Mas o futebol tem condições melhores do que ninguém para controlar os espetadores. Não digo que o Estádio da Luz tenha de ter 65 mil pessoas. Mas há condições do ponto de vista logístico. O futebol foi uma das atividades que melhor soube adaptar-se a este vírus e muitos foram atrás do que as equipas de futebol fizeram. Se houver vontade política… Se as coisas forem bem organizadas, há todas as condições para assistir a jogos com o mínimo de público, que não sei se são 5 ou 10 mil. Mas fico todo satisfeito: vejo na Holanda, na Inglaterra, na Austrália e na Hungria jogos com adeptos. Cada país tem os seus problemas e isso não quer dizer nada, mas hoje tivemos zero mortes.
Nós, portugueses, somos um povo que ensina aos outros o que é partilhar e saber ter regras coletivas: e o povo português sabe o que é ter regras coletivas. E os políticos portugueses devem estar orgulhosos do povo que têm”.
Jorge Jesus, treinador do SL Benfica.
“Sempre disse que temos vindo a encurtar essa distância, batemo-nos com qualquer clube cá dentro e lá fora e temos sido uma referência para Portugal na Europa. O clube tem tido uma estabilidade todos os anos. Penso que, desde que cheguei, só por uma vez ficámos fora da Europa. E isso diz bem da estabilidade do clube. Estivemos perto de ser campeões e só não fomos em 2010 porque havia – e ainda há – proteção a alguns clubes. Temos tentado combater essa desigualdade desde que cheguei.”
António Salvador, presidente do SC Braga.
“Repare, estamos aqui a falar tranquilamente do jogo e só caem umas pingas de chuva… Se estivéssemos no Iraque, como seria? Era pior, estaríamos aqui sob pressão. Se os jogadores estão numa má posição é mais difícil e há mais pressão para tomar decisões. São riscos que o treinador tem de assumir. Vai ser uma guerra até ao final e vamos continuar a lutar.”
António Folha, treinador do FC Porto B.
“Para mim há três grupos: os ingleses, que saíram primeiro, os outros três (Atlético Madrid, Milan e Inter) e a seguir os que acham que a terra é plana e pensam que a Superliga ainda existe (Real Madrid, Barcelona e Juventus). Há uma grande diferença entre eles. Mas todos serão responsabilizados, veremos de que maneira.”
Aleksander Ceferin, presidente da UEFA.
“Todos os treinadores pedem mais qualidade, mas o mundo do futebol quer quantidade. Não temos poder sobre isso. Temos de pedir à UEFA e à FIFA para estender o ano. Em vez de 365 dias, talvez possam encontrar 400? Talvez eles tenham a solução.”
Pep Guardiola, treinador do Manchester City.
“Não podem simplesmente chegar e introduzir mais competições. O fim da Superliga Europeia é muito bom, mas a nova Liga dos Campeões não é uma boa ideia. A UEFA apresentou o formato e posso dizer que não gosto, porque não sei onde vamos meter mais quatro jogos. Ninguém fala connosco, jogadores e treinadores, só dizem: ‘joguem mais jogos’.”
Jurgen Klopp, treinador do Liverpool.
“Antes de tudo, estou muito contente pela voz dos adeptos ser ouvida. De uma forma estranha, os adeptos uniram a comunidade futebolística e isso é importante por isso, estou contente. Também sou adepto e quando um dia voltar para assistir a um jogo do Manchester United, quero ver uma equipa com medo de falhar. Tem de existir mérito desportivo. Quero conquistar a possibilidade de jogar as competições europeias. Somos pioneiros e estamos na Europa há muitos, muitos anos. Estivemos com os Busby Babes e queremos voltar a ter sucesso. Uma das melhores noites que vivi só foi possível pelo medo de falhar. Não podes participar pelo nome do clube que representas, tens de o merecer. O medo de falhar estimula-nos e a Superliga não era assim, não gosto da ideia. Estou muito satisfeito que todos os clubes envolvidos tenham admitido o erro e a forma como o anunciaram.”
Ole Gunnar Solskjaer, treinador do Manchester United.
“Vamos jogar a Champions, temos esse direito e vamos jogá-la. É um assunto absurdo. Não vou entrar por esse caminho. Só posso dizer que nos vamos preparar para jogar as meias-finais da Champions.”
Zinedine Zidane, treinador do Real Madrid.
“Não vou pôr-me a explicar agora o que é um contrato vinculativo, mas vamos lá: os clubes não podem sair. Alguns, pelas pressão que sofreram, tiveram de dizer que iam sair. Mas este projeto e outro muito parecido vão avançar e espero que em breve.”
Florentino Pérez, presidente do Real Madrid.
“Ele quer sempre ganhar. Até nos treinos, quando perde, fica intratável durante uns minutos. Treinamos juntos, praticamos livres diretos. Eu bato os que são sobre a direita, o Cristiano Ronaldo bate os da esquerda. É completamente obcecado, quer sempre vencer, sempre.”
Paulo Dybala, jogador da Juventus.
“Se devemos assumir responsabilidade pela saída do José Mourinho? Sim claro. A situação não muda o respeito que tenho por ele. É um grande homem do futebol, provou isso no passado e certamente vai prová-lo no futuro. Sinto-me triste por não termos trabalhado como queríamos. Claro que temos responsabilidade. Os jogadores vêm primeiro, porque nós é que somos os atores.”
Hugo Lloris, guarda-redes do Tottenham.
“Insultaram-me milhares de vezes e nunca tinha reagido, mas às vezes sentes-te mais frágil. Arrependo-me de uma coisa, gostava de lhe ter dado um pontapé mais forte. Estive castigado 9 meses, queriam que eu fosse um exemplo. Amava sentir aquele fogo dentro de mim. Gostava da adrenalina. Joguei porque era o meu sonho desde criança. Mas quando esse sonho se tornou em rotina, parei. Queria ser fiel a mim mesmo, aos adeptos, a todos. Há tantas outras coisas para se fazer na vida… Não tive tempo a perder. Era a hora de passar o testemunho a próxima geração.”
Eric Cantona, antigo jogador do Manchester United.
Meta e título à vista
O líder Sporting superou a difícil deslocação a Braga. Na perseguição, o campeão e título empatou em Moreira de Cónegos e o primeiro lugar ficou mais longe, estando agora à distância de de 6 pontos.
O Benfica, com a vitória frente ao Santa Clara, encurtou terreno para os dragões, as equipas estão separadas por quatro pontos. Promete ser intensa a luta pela definição do pódio, sendo importante ressalvar que o segundo lugar dá acesso direto à fase de grupos da Liga dos Campeões. Um título à parte para discutir.
É este o calendário até final da temporada dos quatro primeiros classificados do campeonato. São cinco jornadas até ao ponto final. E por ainda por decidir.
1.º Sporting – 73 pontos
30.ª jornada – Nacional (c)
31.ª jornada – Rio Ave (f)
32.ª jornada – Boavista (c)
33.ª jornada – Benfica (f)
34.ª jornada – Marítimo (c)
2.º FC Porto – 67 pontos
30.ª jornada – Famalicão (c)
31.ª jornada – Benfica (f)
32.ª jornada – Farense (c)
33.ª jornada – Rio Ave (f)
34.ª jornada – Belenenses SAD (c)
3.º Benfica – 63 pontos
30.ª jornada – Tondela (f)
31.ª jornada – FC Porto (c)
32.ª jornada – Nacional (f)
33.ª jornada – Sporting (c)
34.ª jornada – Vitória de Guimarães (c)
4.º Braga – 58 pontos
30.ª jornada – Marítimo (f)
31.ª jornada – Paços de Ferreira (c)
32.ª jornada – Gil Vicente (f)
33.ª jornada – Moreirense (c)
34.ª jornada – Portimonense (f)
Sugestão da Semana
- Anuário do Futebol Português 2019/2020
Em plena pandemia, postos de trabalho no Futebol Profissional subiram 20,7%
A 4.ª edição do Anuário do Futebol, é uma análise à performance financeira e económica da indústria do Futebol Profissional em Portugal.
Em resumo, o trabalho elaborado por Miguel Farinha, numa parceria com a Liga Portugal, que analisa a época 2019-20, tem em conta e reflete os desafios que a indústria enfrentou em plena crise pandémica. Ficam algumas das principais conclusões:
A Liga Portugal e as Sociedades Desportivas da Liga NOS e da LigaPro foram responsáveis diretamente por mais de 3160 postos de trabalho, o que representa um aumento de 20,7% na empregabilidade da indústria face à época anterior. E geraram €750 milhões em volume de negócios, o que se traduziu numa contribuição de cerca de €494 milhões para o PIB português (0,26%) em 2019-20.
Esta é uma indústria que, mesmo frente a uma crise mundial, conseguiu reinventar-se e continuar a contribuir. Na época 2018-19, o Futebol Profissional Português produziu mais de €142 milhões em impostos para o Estado, o que, de acordo com o estudo, refletiu a situação económica do país e, por isso, revela um decréscimo nestas contribuições em relação à época anterior (€150 milhões).
O relatório detalha que a Liga NOS contribuiu com cerca de €128 milhões, o que equivale a 89% do impacto fiscal total estimado. A LigaPro e a Liga Portugal, com cerca de €15 milhões, tiveram um peso de 9% e 2% nas contribuições fiscais, respetivamente. O volume de contribuições fiscais mais relevante está indexado às remunerações dos agentes desportivos. Em concreto, o IRS e as contribuições para a Segurança Social geraram, no seu conjunto, cerca de €112 milhões, tendo um peso nas contribuições fiscais de 58% e de 22%, respetivamente.
As receitas da Liga Portugal fixaram-se nos €18 milhões. A Covid-19 impactou negativamente os resultados da época 2019-20, que cresciam sustentadamente através de atividades comerciais. Ainda assim, a Liga Portugal obteve pelo 5.º ano consecutivo um resultado líquido positivo – €1,1 milhões –, tendo libertado €7,8 milhões para distribuir pelas Sociedades Desportivas.
A Liga Portugal e as Sociedades Desportivas da Liga NOS e da LigaPro foram responsáveis diretamente por mais de 3160 postos de trabalho.
A Liga Portugal e as Sociedades Desportivas geraram €750 milhões em volume de negócios, o que se traduziu numa contribuição de cerca de €494 milhões para o PIB português (0,26%) em 2019-20.
Os efeitos da pandemia e a consequente redução das receitas de bilheteira e dos
rendimentos associados à participação em competições europeias fizeram-se sentir e impactaram o volume de negócios das Sociedades Desportivas do Futebol Profissional.
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