Nove seleções jogaram no seu país, até agora. Mas somente três ganharam o respetivo jogo. Portugal contribuiu para estragar as festas caseiras.
Num Europeu estranho e inédito, que decorre em muitos países, muitas seleções jogam em casa ao longo do torneio. No entanto, agora que a primeira jornada terminou, percebe-se que, na maioria das vezes, esse fator caseiro não trouxe vantagens, para já.
Uma jornada, seis grupos: 12 jogos realizados. Em nove dessas partidas, houve uma seleção nacional a jogar no seu país. Mas só três delas venceram: Itália, Inglaterra e Países Baixos.
Uma delas foi a Itália, logo no jogo de abertura. Em Roma, os italianos venceram a Turquia com um resultado tranquilo, 3-0.
No segundo dia do torneio, as duas seleções que jogaram em casa perderam. A Dinamarca era favorita contra a Finlândia mas, num jogo marcado pela situação assustadora de Christian Eriksen, perdeu por 1-0 em Copenhaga. Mais tarde, a Rússia perdeu por 3-0 diante da Bélgica em São Petersburgo; mas aqui os belgas eram claramente favoritos.
No domingo, terceiro dia, o cenário inverso: as duas equipas da casa ganharam. E ambas eram favoritas, embora houvesse maior equilíbrio teórico no Inglaterra-Croácia: os ingleses venceram por 1-0 em Londres e depois os Países Baixos levaram a melhor sobre a Ucrânia por 3-2, em Amesterdão.
Nos últimos quatro jogos em que uma seleção jogou no seu país, nenhuma delas saiu vencedora do respetivo compromisso.
Na segunda-feira, em Glasgow a Escócia perdeu por 2-0 contra a República Checa e a Espanha, surpreendentemente, empatou sem golos frente à Suécia, em Sevilha.
O grupo de Portugal, como se esperava, contribuiu para esta estatística negativa para os anfitriões: Portugal confirmou o favoritismo contra a Hungria e ganhou por 3-0 em Budapeste, enquanto a França confirmou que é melhor do que a Alemanha e venceu por 1-0, em Munique. O França-Alemanha fechou a primeira jornada.
Na segunda ronda, quase todas estas seleções vão jogar no seu país novamente: Rússia, Itália, Dinamarca, Países Baixos, Inglaterra, Hungria, Alemanha e Espanha. Só a Escócia não vai repetir o estatuto de anfitrião porque vai defrontar a vizinha Inglaterra em Londres, num jogo de alto risco.
[sc name=”assina” by=”Nuno Teixeira, ZAP” ]
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