A Itália tornou-se hoje a primeira seleção a garantir o apuramento para os oitavos de final do Euro2020 de futebol, ao vencer a Suíça por 3-0, em encontro da segunda jornada do Grupo A, disputado em Roma.
O médio Manuel Locatelli, aos 26 e 52 minutos, e Ciro Immobile, aos 89, marcaram os golos da formação comandada por Roberto Mancini, juntando-se ambos a Cristiano Ronaldo, Lukaku e Schick na lista de melhores marcadores da prova, com 2 golos.
Na classificação do Grupo A, a ‘squadra azzurra’ soma seis pontos, contra quatro do País de Gales, que venceu a Turquia por 2-0, um da Suíça e nenhum dos turcos.
Domínio total com “nota artística”
Dois jogos, duas vitórias, seis golos marcados, nenhum sofrido. A Itália continua a deslumbrar e a fazer sonhar os adeptos transalpinos.
Depois do 3-0 do jogo inaugural ante a Turquia, novamente “chapa 3” e mais uma exibição de grande nível frente a uma Suíça que raramente incomodou em Roma.
Golos de grande qualidade, eficácia e muita segurança a defender (foi a décima vitória seguida dos “azzurri” no conjunto de todas as competições, sempre sem sofrer golos e o…29º jogo consecutivo sem perder). Apuramento carimbado para os oitavos-de-final com muita categoria.
Primeira parte de domínio absoluto da Itália. A Suíça terminou os primeiros 45 minutos com apenas um remate (para fora) e cinco acções com bola na grande área contrária.
E, a defender, a Suíça mostrou sempre muita dificuldade para lidar com o ataque dos “azzurri”. Os italianos marcaram num lance soberbo, iniciado e finalizado por Locatelli, com muita classe de Beradi pelo meio.
Foi, ainda assim, o único remate na direcção do alvo de uma etapa inicial em que a Itália chegou às 16 acções na área helvética.
Ao intervalo, a Suíça tirou o benfiquista Seferovic, que tinha somado apenas 13 acções bola e nenhum remate nos primeiros 45 minutos, e lançou Gavranovic, mas a superioridade continuou a ser azul.
Domínio coroado com o 2-0, uma vez mais por Locatelli, e novamente com categoria, num remate fulminante de pé esquerdo. A partir daí a Itália cedeu a posse de bola ao adversário (a Suíça até acabou na frente nesse capítulo), mas não deixou de criar perigo e, com uma eficácia notável, chegou mesmo ao terceiro golo, no terceiro remate na direcção do alvo.
Immobile, que tanto tentou, acabou mesmo por marcar.
Melhor em Campo
Uma exibição para mais tarde recordar por parte de Locatelli. Dois (grandes) golos em dois remates, 90% de eficácia no passe, quatro acções com bola na grande área contrária e, a defender, teve ainda tempo para fazer duas intercepções.
Tudo junto, valeu ao médio de 23 anos do Sassuolo um GoalPoint Rating de 8.2 e uma ovação por parte dos adeptos da casa quando foi substituído, aos 82 minutos.
Destaques da Itália
Giovanni Di Lorenzo 6.6 – Foi o jogador italiano que mais desarmes (3) e mais alívios (3) efectuou, sendo um dos expoentes principais da segurança defensiva da Itália. A atacar, destacou-se com as suas subidas pela direita e com a segurança que evidenciou no capítulo do passe (90% de eficácia, com seis passes aproximados).
Domenico Berardi 6.1 – Autor da assistência para o primeiro golo depois de um excelente trabalho individual, o extremo do Sassuolo somou quatro passes valiosos e seis acções com bola na área suíça, mas não virou a cara aos trabalhos defensivos e foi mesmo o jogador que mais intercepções (quatro) conseguiu em todo o encontro.
Ciro Immobile 5.7 – Tanto tentou, que marcou! Foi quem mais rematou no encontro, com quatro disparos, mas só o do golo saiu enquadrado com o alvo. Ao tento juntou ainda quatro passes valiosos e seis acções com bola na grande área contrária. Porém, totalizou dez perdas de bola, três delas devido a um mau controlo do esférico.
Destaques da Suíça
Granit Xhaka 6.1 – O melhor entre os helvéticos. Foi o jogador com mais acções com bola entre todos os que estiveram em campo (102) e um dos que mais eficácia no passe demonstrou, com o máximo de passes certos (79). Tentou contrariar a avalanche ofensiva da Itália com cinco recuperações de posse, cinco desarmes e cinco acções defensivas no meio-campo adversário (máximos do jogo).
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Haris Seferović 5.0 – O avançado do Benfica esteve 45 minutos em campo e teve uma primeira parte para esquecer: apenas 13 acções com bola e quatro perdas de posse, duas das quais em virtude de maus domínios do esférico.
Resumo
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