Vitória por 1-0 sobre o Peru, na primeira meia-final da prova. Neymar e o selecionador do Peru criticaram, não as decisões, mas a postura do árbitro.
O Brasil vai estar novamente na final da Copa América, depois de ter vencido o Peru por 1-0, na primeira meia-final do torneio. Lucas Paquetá voltou a marcar e foi decisivo no jogo disputado nesta madrugada.
Várias caras conhecidas dos portugueses foram titulares: Ederson, Danilo, Casemiro e Everton Cebolinha. Éder Militão entrou perto do final, Alex Sandro e Gabriel Barbosa não saíram do banco de suplentes. André Carrillo não jogou porque foi expulso nos quartos-de-final, contra o Paraguai.
O palco da partida foi o estádio Nilton Santos, o mesmo que mereceu queixas do selecionador Tite por causa do relvado, nos quartos-de-final frente ao Chile. A seleção da casa dominou a primeira parte, Neymar e Richarlison estiveram perto do golo, Casemiro e Cebolinha também tentaram, mas o guarda-redes Gallese esteve em destaque. Até que, pouco depois da meia gora, Neymar assistiu e Paquetá marcou mesmo.
A segunda parte foi diferente, com o Peru mais ofensivo. Lapadula obrigou Ederson a boa defesa, García ameaçou duas vezes e Callens, já perto do final, poderia ter empatado. O Brasil defendeu, defendeu e segurou o resultado.
Atitude do árbitro criticada
Depois do jogo, houve um assunto que uniu os dois lados: o árbitro. Não esta ou aquela decisão, mas a postura do árbitro chileno Roberto Tobar.
Neymar foi direto: “O árbitro não pode fazer o que ele fez. É uma falta de respeito com todos os jogadores, a forma como ele fala, como olha, o que ele diz em campo aos jogadores. Desde o primeiro minuto eu fui falar com ele, e ele foi muito arrogante. Toda a gente está a comentar isso, acho que não é normal as duas equipas reclamarem. Não reclamamos da forma como ele apitou a partida. Ele pode errar, acertar, isso faz parte; mas a arrogância que ele teve nesta partida… Para mim, não pode ser árbitro de uma meia-final de Copa América.”
O selecionador do Peru, Ricardo Gareca, acrescentou: “Tem que tomar cuidado, ter cuidado com os jogadores. Eles estão ali para acalmar os jogadores, não para agredi-los, tratá-los mal. Estão ali para tentar conter, porque estamos todos numa situação de pura adrenalina, de pura tensão. Este desporto exige que eles tenham a cabeça mais fria e respeitem os jogadores. Olhando de fora e pelo que me informaram – e eu tenho que acreditar nos jogadores – eles têm que melhorar o trato com os jogadores, principalmente esta arbitragem de hoje. Se há alguma coisa a dizer sobre a organização, é isso; e não é um tema pequeno. De resto, fomos bem tratados, não tenho nada a dizer”.
O Brasil segue para o jogo decisivo, depois de cinco vitórias e um empate (quando já estava qualificado) em seis jogos. Segue-se, ou a Argentina (que também ainda não perdeu), ou a Colômbia, que se encontram na segunda meia-final, nesta terça-feira.
Neymar quer jogar contra o amigo Messi: “Eu quero a Argentina, estou a torcer para que a Argentina ganhe, tenho amigos lá. Depois na final, ganha o Brasil”, finalizou o avançado, entre sorrisos.
[sc name=”assina” by=”Nuno Teixeira, ZAP” ]
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