Scaloni, e o jejum da Argentina? “Um brasileiro a fazer essa pergunta? Boa noite”

Lionel Scaloni, selecionador da Argentina

Reação curiosa de Lionel Scaloni, durante uma conferência de imprensa. Final da Copa América vai ter público no Maracanã (só convidados).

A final da Copa América 2021 será mais uma oportunidade para a Argentina voltar a conquistar a prova, que já lhe “foge” há quase 30 anos. A Argentina estará no jogo decisivo pela quinta vez nas últimas sete edições – mas perdeu nas quatro anteriores. Não vence a Copa América desde 1993.

Além disso, vai regressar ao Maracanã, o estádio que será a sede da final entre os rivais Brasil e Argentina, neste sábado. O Maracanã foi também o palco da final do Mundial 2014, onde a Argentina chegou mas foi derrotada pela Alemanha.

Um jornalista brasileiro lembrou esses dois registos e lembrou que os argentinos não conquistam, nem a Copa América, nem o Mundial, há quase três décadas – o último Mundial foi ainda há mais tempo, em 1986. A pergunta foi dirigida a Lionel Scaloni, selecionador da Argentina.

A resposta foi…diferente: “É um brasileiro a perguntar isso? Está claro, está tudo dito. Boa noite, obrigado” – levantou-se e foi embora.

Final vai ter público

A Copa América tem sido realizada sem adeptos nas bancadas – ao contrário do Europeu – mas a final será diferente: vai contar com quase 8 mil pessoas. O anúncio foi dado nesta sexta-feira.

A entidade que organiza a Copa América, a CONMEBOL, pediu a permissão de público à Prefeitura do Rio de Janeiro, que abriu esta exceção. Será permitida uma lotação de 10% da capacidade do Maracanã, que chegaria às 78 mil pessoas se estivesse cheio.

Para o duelo deste sábado, irão entrar apenas convidados e 2.200 desses convidados serão argentinos que vivem no Brasil, informou o embaixador da Argentina no Brasil.

Thiago Silva, defesa brasileiro, já reagiu e disse que ficou contente com esta novidade: “Fica outro contexto, apesar de ser 10% da capacidade do estádio. Mas, para quem não tinha nada, é uma motivação a mais. Vamos ter um ambiente a voltar ao normal. Sabemos que não é o ideal, mas isto tem que ser como na Europa, voltar pouco a pouco”.

A CONMEBOL queria que metade do Maracanã fosse preenchido por adeptos mas a Prefeitura carioca rejeitou esse cenário.

[sc name=”assina” by=”Nuno Teixeira, ZAP” ]


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