Alan van der Merwe não esteve no Grande Prémio da Turquia e, provavelmente, não vai estar em mais nenhuma corrida em 2021.
Um português foi chamado para o Grande Prémio da Turquia, na Fórmula 1: Bruno Correia foi o piloto do carro médico.
O algarvio, que é piloto do safety car da Fórmula E, e o médico Bruno Franceschini, substituíram Alan van der Merwe e Ian Roberts, os habituais ocupantes do carro médico na Fórmula 1 – os dois apresentaram testes positivos à COVID-19, antes de viajarem para a Turquia e ficaram em isolamento.
A direcção da Fórmula 1 impôs um protocolo que obriga a realização de muitos testes ao coronavírus a todos os presentes em cada Grande Prémio. Até agora não houve qualquer surto.
Alan van der Merwe, o piloto habitual do carro médico, não esteve na Turquia e, provavelmente, não vai estar em mais nenhum evento da Fórmula 1 neste ano.
O antigo campeão da F3 britânica não está, nem vai estar, vacinado contra a doença, por opção própria e devido a razões pessoais. Apesar de já ter sido infectado duas vezes.
O piloto sul-africano sublinhou, no Twitter, que só pode confiar totalmente na sua experiência, na experiência das pessoas que conhece e que já foram infectadas, na gravidade da doença e no estado das pessoas que já foram vacinadas.
Van der Merwe tem noção de que a sua situação laboral deverá ficar afectada com esta decisão, assim como a sua liberdade de movimentos – alguns países só deixam entrar pessoas estrangeiras que estejam vacinadas.
Mas o piloto não vai dar prioridade ao que é “conveniente, em detrimento da saúde”.
“Mas confio nos países que sabem o que estão a fazer e respeito as regras mais restritivas de alguns países. E, se quiseres ser vacinado, força. Eu sou a favor da vacina para aqueles que a queiram e que a possam tomar”, escreveu van der Merwe.
Faltam seis corridas para o fecho da época 2021 da Fórmula 1.
[sc name=”assina” by=”Nuno Teixeira, ZAP” ]
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