Real Madrid, Barcelona e Juventus, três dos clubes fundadores da Superliga Europeia, estão a repensar o modelo da competição e planeiam voltar em força.
Sem lugares cativos e com qualificação por mérito desportivo. É assim que os clubes fundadores da Superliga Europeia estão a repensar a competição que foi vetada não só pela UEFA, como por jogadores, dirigentes e adeptos.
Tão rapidamente o projeto nasceu como caiu em ruína. A ameaça de duras sanções da UEFA foi uma forma rápida de os 12 clubes fundadores começarem a saltar fora do barco.
Agora, estes mesmos clubes estão a reformular o modelo competitivo pensado para a prova. Segundo a rádio espanhola Cadena SER, Real Madrid, Barcelona e Juventus deverão revelar em breve detalhes das mudanças aos moldes inicialmente propostos para a prova.
Entre outras críticas, estes clubes constatam que há atualmente uma “falta de jogos de maior qualidade”, alertando ainda para um inadequado controlo financeiro.
Assim, a ideia passa agora por criar uma Superliga Europeia aberta a todos os clubes europeus, sem membros permanentes nem lugares garantidos. O facto de ter sido proposta uma competição fechada gerou muitas críticas na altura.
Ainda não é sabido se a competição terá apenas uma divisão ou duas. No entanto, é certo que a qualificação para a prova será totalmente por mérito desportivo. Nem mesmo os clubes fundadores têm lugar cativo neste novo modelo da Superliga Europeia.
Recorde-se que em abril deste ano foi anunciado o projeto de criação de uma Superliga Europeia, que consistiria numa competição fechada entre doze dos maiores clubes europeus e outros oito que não chegaram a ser escolhidos.
Depois de protestos e muita oposição dos adeptos, de jogadores e de outras figuras importantes no futebol, os clubes começaram a abandonar a ideia e saíram da competição apenas dois dias depois do anúncio oficial.
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