Gabigol oferece camisola a adversária… e origina problemas depois

Athletico Paranaense e Flamengo empataram a duas bolas. Gabriel Barbosa voltou aos golos e às provocações – mas tinha protagonizado um gesto bonito, antes do jogo.

O Flamengo perdeu a oportunidade de igualar o Palmeiras no segundo lugar do Brasileirão e de se aproximar um pouco do líder Atlético Mineiro. Os cariocas empataram (2-2) na Arena da Baixada, contra o Athletico Paranaense. Têm 50 pontos, menos nove do que os mineiros, embora ainda falte cumprir um jogo no calendário.

Gabriel Barbosa fez o que não fazia desde Agosto: marcar um golo. Até marcou dois, apontando os dois golos do Flamengo, que chegou ao intervalo a ganhar por 2-0. Mas Renato Kayzer reduziu e, já aos 94 minutos, Bissoli empatou.

Gabigol voltou a marcar e voltou às provocações. Quando inaugurou o marcador, colocou a mão na orelha, junto dos adeptos da equipa da casa, a “pedir” para que cantassem e gritassem naquele momento.

O encontro foi complicado para a equipa de arbitragem, com confusões entre jogadores e com um cartão vermelho a Kayzer que foi retirado depois da análise no vídeo-árbitro.

Gabigol também se meteu em confusões, ao intervalo. Enquanto decorria o percurso habitual até aos balneários, o antigo avançado do Benfica estava a conversar com o adversário Marcinho quando o treinador do Athletico Paranaense, Alberto Valentim, tentou separar os dois futebolistas – e começou a confusão.

No meio das discussões apareceu o presidente do Athletico. Mario Celso Petraglia não estava satisfeito com o gesto do internacional brasileiro, no primeiro golo do jogo, já no túnel apontou o dedo para Gabigol e gritou para o atleta, pedindo “respeito”.

Alberto Valentim, treinador dos locais, repetiu essa ideia no final do jogo: “Independentemente do adversário, independente do teu clube, temos de ter um pouquinho de respeito”.

O treinador do Athletico Paranaense também lembrou o currículo de confusões criadas por Gabriel Barbosa: “Quantas vezes reclama, quantas vezes é polémico, quantas vezes cria um certo clima dentro do campo que acaba por atrapalhar até os árbitros… Não é preciso criar este clima”.

Antes do jogo, Gabriel até tinha protagonizado um momento que merece aplausos, quando ofereceu a sua camisola a uma adepta do Athletico:

[sc name=”assina” by=”Nuno Teixeira, ZAP” ]


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