Portugal precisa apenas de um empate no derradeiro jogo do Grupo A, domingo, no Estádio da Luz, frente à Sérvia, para garantir o primeiro lugar e o apuramento para o Mundial de 2022.
Esta é a única notícia boa que sai do paupérrimo jogo que a formação lusa fez na República da Irlanda. O nulo final não abona sequer a favor dos britânicos, apenas diz tudo do que os comandados não fizeram na partida, sem garra, organização, ideia de jogo, noção dos pontos fortes e, sobretudo, fracos do adversário.
Portugal é líder do agrupamento, com os mesmos pontos dos sérvios, mas com vantagem na diferença de golos. Pepe não joga em Lisboa.
A primeira parte foi para esquecer. Aliás, para esquecer teria de haver algo digno de passar pela memória, mas não.
O “onze” alternativo apresentado por Fernando Santos – Diogo Dalot, Matheus Nunes e Gonçalo Guedes de início, Danilo Pereira a central – não carburou, mostrou-se desligado, a atacar e a defender, os seus jogadores sem noção do posicionamento dos colegas e todos um pouco tardios na reacção à perda.
Ainda assim, mais bola, mais um remate e qualidade que os irlandeses… faria se Portugal tivesse jogado bem. Pepe 5.9 era o melhor luso ao intervalo, com um passe de ruptura, 90% de acerto nas entregas, o máximo de acções com bola (52). O extremo irlandês Jamie McGrath 6.2 era o MVP.
A segunda parte foi tão má… ou até pior. Fernando Santos fez alterações a meio desta etapa, mas a impressão que dava é que era um pouco como aquela velha máxima de treinadores de tempos idos, em que “as substituições são como os melões, só depois de os abrir é que se sabe se são bons”.
Alterações “a ver se pegam”, sem uma ideia clara subjacente, na sequência de uma análise ao jogo, ao adversário e aos problemas. Assim, nada acrescentaram e Portugal até ficou pior aos 81 minutos, quando Pepe viu o segundo amarelo e foi para os balneários mais cedo.
A turma das “quinas” acabou o jogo a defender, aflito, a tentar evitar que a Irlanda marcasse. Mau demais.
Melhor em Campo
Já no Algarve o guardião irlandês havia dado nas vistas, ao defender um penálti de Cristiano Ronaldo.
Desta feita não houve castigos máximos (além de termos de ver o jogo), mas Gavin Bazunu esteve muito bem, sendo o melhor em campo com um GoalPoint Rating de 7.3, apesar de não ter tido trabalho por aí além.
No total fez três defesas, duas a remates na sua grande área, uma a disparo a menos de oito metros, fez um corte decisivo e dois passes longos eficazes.
Resumo
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