A conquista da Taça das Nações Africanas (CAN) valeu aos jogadores do Senegal um prémio de 75 mil euros e terrenos em Dakar, a capital senegalesa, e Diamniadio, uma cidade futurista junto à costa.
“Sonhámos com a taça, vocês construíram esse sonho e tornaram-no realidade. Finalmente, aqui temos o troféu da Taça das Nações Africanas”, disse o presidente do país, Macky Sall.
“Vocês honraram a nação, em troca a nação da qual vocês tanto se orgulham deve-vos estas honras”, acrescentou Sall.
Os mais de 60 futebolistas, equipa técnica, dirigentes e staff também foram condecorados com a Ordem Nacional do Leão.
Cada membro da delegação foi presenteado com um terreno de 200 m2 em Dakar e outro de 500 m2 na nova cidade de Diamniadio.
Diamniadio é um projeto do Governo senegalês onde já se situa o recente estádio nacional e outras infraestruturas desportivas e empresariais de luxo, escreve o Record.
Macky Sall lançou ainda o repto para a seleção senegalesa tentar chegar às meias-finais do Campeonato do Mundo, que se disputa este ano: “Não estou a pedir para ganharem o Mundial, mas para atingirem as meias-finais”.
O Senegal sagrou-se este domingo pela primeira vez campeão africano de futebol, ao vencer o Egito, treinado pelo português Carlos Queiroz, por 4-2 nas grandes penalidades, após o nulo na final da Taça das Nações Africanas.
A seleção senegalesa sucedeu no historial à Argélia ao impor-se aos egípcios, recordistas de triunfos na competição, com sete, em 1957, 1959, 1986, 1998, 2006, 2008 e 2010.
O Senegal, que tinha como melhor registo a presença nas finais em 2002 e 2019, tornou-se no 15.º país a vencer a CAN.
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