O jogo da confusão nos Jogos Olímpicos (num dia mau para jovem portuguesa)

Vanina Guerillot

Vanina Guerillot não chegou à meta na final do slalom. Equipamentos num jogo de hóquei terão confundido telespectadores.

Vanina Guerillot não conseguiu concluir a final do slalom feminino, nos Jogos Olímpicos de Inverno.

Nesta quarta-feira a jovem de 19 anos que representa Portugal em Pequim (nasceu em França) fechou a primeira ronda da final com 59,45 segundos, no 46.º lugar – eram 88 finalistas.

No entanto, na segunda ronda, falhou uma porta logo no início da descida e, por isso, não finalizou o percurso.

“Estamos tristes. Esta era a prova onde ela é mais forte. A Vanina teve azar, acontece. É sempre frustrante. Ela está muito triste e desiludida, porque é muito tempo de treino e de trabalho para, num momento, não correr bem”, analisou o chefe da missão portuguesa Pedro Farromba, em declarações à agência Lusa.

Esta foi a segunda participação de Vanina nesta edição dos Jogos Olímpicos. Dois dias antes ficou no 43.º lugar na final do slalom gigante.

Desta vez, entre as 38 participantes que não conseguiram concluir a final (quase metade do total) ficou Mikaela Shiffrin, bicampeã olímpica e hexacampeã mundial – e a maior referência na modalidade para Vanina Guerillot. A norte-americana caiu logo nos primeiros metros.

A medalha de ouro foi entregue a Petra Vlhová. Uma segunda ronda incrível da eslovaca, que na primeira ronda foi apenas a oitava mais rápida. Katharina Liensberger, da Áustria, ficou com a prata e a suíça Wendy Holdener conquistou a medalha de bronze.

Portugal ainda terá mais dois representantes em provas em Pequim: Ricardo Brancal, também no esqui alpino, e José Cabeça, no esqui cross-country.

Equipamentos confusos

Esta quarta-feira ficou marcada pela estreia do torneio masculino de hóquei no gelo. E o jogo entre a Dinamarca e a República Checa terminou com uma surpresa.

A selecção masculina dinamarquesa, tal como a feminina, está no torneio olímpico pela primeira vez. E ganhou logo na estreia, derrotando os checos por 2-1.

Markus Lauridsen e Frans Nielsen marcaram logo no primeiro período para a Dinamarca; Roman Červenka reduziu, no segundo período.

No entanto, em diversos momentos pode ter sido complicado distinguir as duas equipas. As cores branca e vermelha predominavam nas camisolas de todos e os calções eram vermelhos nos dois equipamentos.

As regras ditam que cada equipa deve ter, no mínimo, dois equipamentos. Para trocar as roupas caso as suas cores se confundam com os equipamentos dos adversários. A possível justificação é que não havia equipamentos com cores mais distintas, afastando-se do branco e do vermelho.

[sc name=”assina” by=”Nuno Teixeira da Silva, ZAP” ]


Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *