A escuderia de Fórmula 1 Haas rescindiu este sábado o contrato que tinha com o piloto russo Nikita Mazepin, assim como com o seu patrocinador Uralkali, na sequência da invasão da Rússia à Ucrânia.
“A Haas F1 decidiu dar por terminado, com efeito imediato, a sua relação com o patrocinador Uralkaki, assim como o contrato com o piloto Nikita Mazepin”, anunciou a escuderia nas redes sociais.
No mesmo comunicado, a Haas afirma que, “como o resto da comunidade da Fórmula 1, está surpreendida e triste pela invasão à Ucrânia”, acrescentando desejar que “o conflito se resolva de forma rápida e pacífica”.
Dmitry Mazepin, o pai do piloto, é um oligarca próximo de Vladimir Putin. Na semana passada, horas depois do início da invasão da Ucrânia, teve uma reunião com o líder russo.
Nikita Mazepin, de 23 anos, chegou à Haas F1 em 2021, época em que fez equipa com o alemão Mick Schumacher, sendo que nenhum dos dois pilotos conseguiu pontuar — não acabaram nenhum dos 22 grandes prémios entre os 10 primeiros.
TEAM STATEMENT #HaasF1 pic.twitter.com/5aEXLzYtmV
— Haas F1 Team (@HaasF1Team) March 5, 2022
A Federação Internacional do Automóvel (FIA) tinha decretado que os pilotos russos e bielorrussos poderiam continuar a correr nas suas competições, mas sem bandeira nem hino.
De acordo com a BBC, o potencial substituto de Mazepin será o piloto de reserva da Haas, Pietro Fittipaldi. Jehan Daruvala, piloto indiano de Fórmula 2, e Oscar Piastri, piloto de reserva da Alpine, também são equacionados.
A Rússia lançou, na madrugada de 24 de fevereiro, uma ofensiva militar à Ucrânia e as autoridades de Kiev contabilizaram, até ao momento, mais de 2.000 civis mortos, incluindo crianças. Segundo a ONU, os ataques já provocaram mais de 1,2 milhões de refugiados.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas para isolar ainda mais Moscovo.
[sc name=”assina” by=”ZAP” source=”Lusa” ][/sc]
Deixe um comentário