Os tenistas russos e bielorrussos poderão vir a ter de dar garantias de que não são apoiantes de Vladimir Putin para poderem participar no Wimbledon.
As sanções à Rússia devido à invasão da Ucrânia também chegam ao desporto. Muitos foram os organizadores de competições que decidiram proibir a participação de equipas e atletas russos.
Em casos em que podem participar, alguns atletas viram-se obrigados a fazê-lo com uma bandeira neutra. Foi este o caso de ténis, que impôs esta limitação a atletas russos e bielorrussos.
Agora, os organizadores do Wimbledon podem ir um pouco mais longe do que as medidas aplicadas pela ATP, WTA e ITF.
Nigel Huddleston, ministro britânico do desporto, anunciou estar em “conversações” com os organizadores para decidiu as condições pela quais os tenistas russos podem participar no torneio, escreve a Tribuna Expresso.
Huddleston admitiu a possibilidade de os atletas russos terem de apresentar uma “garantia” de que não defendem o regime de Vladimir Putin. Esta restrição aplicar-se-ia não apenas ao ténis, mas a todas as modalidades individuais no Reino Unido.
O ministro defende que são necessárias “garantias de que os atletas não são apoiantes de Vladimir Putin”, estando o Governo a “considerar que formalidades poderão ser precisas para tentar obter essas garantias”.
O governante britânico disse ainda que a questão dos vistos atribuídos a atletas russos poderia também “ser um problema”, assumindo não se sentir confortável com atletas russos a competir com bandeira russa.
Depois da invasão russa à Ucrânia, o ainda número um mundial, Daniil Medvedev, apelou à paz e desejou “que houvesse o mínimo de perdas possível”. No entanto, não teceu críticas a Vladimir Putin, não querendo “falar de culpados ou do problema”.
[sc name=”assina” by=”Daniel Costa, ZAP” ][/sc]
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