A última aventura do internacional inglês foi na Dinamarca, onde só disputou 14 encontros. A próxima será a orientar os sub-18 do Arsenal, casa onde viveu os melhores momentos da carreira.
Jack Wilshere, antigo médio do Arsenal e da seleção inglesa, anunciou ontem, através das redes sociais que irá pôr termo à carreira com apenas 30 anos. A decisão surge depois de na última época ter participado em apenas em 14 jogos do Aarhus, clube da liga dinamarquesa. A aventura foi a primeira fora de Inglaterra, depois de ter representado o Bolton, o Bournemouth e o West Ham – após ter deixado os Gunners. Enquanto internacional, também integrou o leque de convocados para o Mundial de 2014, pela seleção inglesa.
Mas o que poderia ter sido uma carreira memorável ficou longe de o ser, em grande parte devido às lesões. Com 16 anos e 256 dias, tornou-se, em 2008, o jogador mais jovem a envergar a principal camisola do Arsenal, tendo conquistado ao servido do clube duas Taças de Inglaterra, em 2014 e 2015, e defrontado quase 200 encontros. Em 2018, deu-se a mudança para o West Ham, uma decisão que, anos mais tarde, admitiu ter sido um erro.
“Na altura parecia certo, e provavelmente em retrospectiva não estava certo, mas é o que é”, disse em entrevista ao The Guardian. Os anos que se seguiram foram de mudanças e dificuldades, enquanto alternava entre o West Ham e o Bournemouth, já no Championship. Segue-se uma aventura como treinador nas camadas jovens do Arsenal, lado-a-lado com Adam Birchall e Julian Gray.
Na longa mensagem que publicou na sua conta do Twitter a anunciar o fim da sua carreira, reconheceu que, apesar de ter vivido o seu “sonho“, houve momentos em que sentiu a carreira a escapar-lhe, mesmo sentindo que ainda tem muito para dar.
“Hoje estou a anunciar a minha reforma de jogar futebol profissional: Tem sido uma viagem inacreditável cheia de momentos incríveis e sinto-me privilegiada por ter vivido tudo o que fiz durante a minha carreira. Desde ser o rapazinho a pontapear uma bola no jardim até ser o capitão do meu amado Arsenal e a jogar pelo meu país num Campeonato do Mundo. Tenho vivido o meu sonho.”
“Na verdade, tem sido difícil aceitar que a minha carreira tem vindo a deslizar nos últimos tempos devido a razões fora do meu controlo, ao mesmo tempo que sinto que ainda tenho tanto para dar.
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