Adeptos do Maccabi Haifa, que viajaram até ao Estádio da Luz, disseram ter sido alvos de “assédio sexual” e o clube avançou com uma queixa junto da UEFA.
O Maccabi Haifa, adversário do Benfica na Liga dos Campeões, apresentou uma queixa junta da UEFA pelo tratamento que os seus adeptos receberam no Estádio da Luz. A imprensa israelita avança que, durante o processo de revista antes da entrada no recinto, adeptos terão sido vítimas de assédio.
Ao jornal Walla Sport, dois adeptos do Maccabi denunciaram o “assédio sexual” sofrido por parte da polícia portuguesa e da segurança privada da Luz.
“Tocaram nas minhas partes íntimas. Já fui a vários países e nunca me tinha acontecido”, denunciou um dos adeptos. “Em Israel isto é considerado assédio sexual”, referiu outro.
Em declarações ao jornal Record, adeptos do Maccabi Haifa confessaram ter vivido “o pior dia” das suas vidas.
“No final do encontro, algumas mulheres sentiram-se como se tivessem sido violadas”, conta Yuval. “Na revista colocaram as mãos por baixo do sutiã, nas zonas íntimas, à frente e atrás e a alguns mandaram tirar a t-shirt. No meu caso, colocaram-me a mão por dentro das boxers”.
“A segurança começou a revista pelos meus pés, começou a subir pelo meu corpo e foi em direção ao meu peito. Colocou a mão debaixo da minha camisa e levantou o sutiã. Gritei-lhe para não tocar assim. Ela chamou outra segurança e disse que eu estava causar problemas”, escreveu Reut Polanski, numa publicação no Facebook.
Além disso, segundo o jornal israelita, os adeptos do Maccabi foram obrigados a seguir em bloco até ao metro, apesar de alguns terem viaturas próprias. Os que tentaram sair terão sido, de acordo com o jornal, “violentamente atacados”.
Fonte da Polícia de Segurança Pública disse ao Record desconhecer os incidentes relatados pelos adeptos do Maccabi Haifa.
[sc name=”assina” by=”Daniel Costa, ZAP” ][/sc]
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