O Porto regressou às vitórias, após duas jornadas a marcar passo, graças a uma noite tranquila no Dragão, na recepção ao Paços de Ferreira.
Os “azuis-e-brancos” tornaram a própria vida fácil, com um desempenho competente no ataque que começou a construiu a goleada por 4-0 bem cedo na partida.
Ao mesmo tempo, o Paços só por uma vez esteve perto de facturar, denotando uma grande incapacidade no capítulo ofensivo. Evanilson (2), Taremi e Juan Delgado – na própria baliza – fizeram os golos.
O jogo começou praticamente com o 1-0, da autoria de Evanilson, a concluir após excelente assistência de Stephen Eustaquio.
Um remate, um golo e domínio portista. Porém, os “castores” mostraram ambição e tentaram chegar ao golo, e quase o conseguiram aos 16 minutos, mas Juan Delgado, de baliza escancarada, conseguiu falhar a própria execução do remate.
Essa diferença de qualidade notou-se e o Porto, perante as boas ocasiões, não desperdiçou, fazendo o 2-0 por Taremi (31′), após um belo lance do iraniano, que rematou por entre as pernas de Jordi. E aos 39 minutos, Evanilson bisou, após passe de Pepê. Tudo fácil.
Esta era a noite de Evanilson, que aproveitou na perfeição as facilidades que encontrou. O brasileiro foi o melhor da primeira parte, com um GoalPoint Rating de 8.4, fruto de dois golos em dois remates, cinco acções com bola na área contrária e apenas um passe falhado em 16.
O 4-0 aconteceu aos 55 minutos, com Evanilson mais uma vez na jogada, a cruzar para o autogolo de Delgado.
Tudo muito fácil para os “dragões”, que tinham bola, atacavam e anulavam as investidas contrárias sem grande esforço, e o 5-0 esteve sempre mais próximo do que uma qualquer tentativa de reacção dos “castores”.
O jogo estava resolvido, com números que ficam até aquém do que os portistas fizeram na partida.
Melhor em Campo
Já há muito que não víamos um jogo deste calibre de Evanilson. O brasileiro foi o melhor em campo no Dragão, com um GoalPoint Rating de 8.7, fruto não só dos dois golos que marcou, como também de uma grande competência global.
Em três remates enquadrou dois, falhou só um de 20 passes e somou oito acções com bola na área contrária. A nota teria sido bem mais alta não tivesse desperdiçado uma flagrante.
Destaques do Porto
Otávio 7.6
Mais um recital do médio. Otávio esteve em todas. Segundo em acções com bola (104), fez oito passes aproximativos, três conduções aproximativas, somou o máximo de recuperações de posse (11) e de desarmes (5).
Taremi 7.6
Outro dos habituais no topo dos ratings, Taremi voltou a fazer estragos. Além de um excelente golo, o iraniano enquadrou dois de quatro remates, fez um passe de ruptura e somou oito acções com bola na área contrária.
Galeno 7.3
O extremo entrou para a última meia-hora e deu um safanão no jogo. Nestes curtos minutos conseguiu fazer quatro remates, dois enquadrados, um ao ferro, criou uma ocasião flagrante em três passes para finalização e somou cinco conduções aproximativas e duas super aproximativas.
Uribe 6.8
O médio terminou com excelentes números, embora tenha estado quase ausente dos momentos de ataque. De realce o facto de ter ganho os cinco duelos aéreos defensivos em que participou, terminando ainda com dez acções defensivas.
Fábio Cardoso 6.8
Bom jogo do central, cada vez mais confiante nesta equipa portista. Fábio terminou com o máximo de passes certos (91) e tentados (95), de acções com bola (108) e ganhou dois de três duelos aéreos defensivos.
Eustaquio 6.5
O médio começou o jogo com uma excelente assistência para o 1-0, de Evanilson, e esteve bem no passe, com 23 certos em 26.
Pepê 6.4
Muito bem o brasileiro a assistir Evanilson para o bis do avançado, quando Pepê tinha tudo para fazer ele mesmo o golo. Aliás, o ex-Grêmio terminou com duas assistências em três passes para finalização.
Marcano 6.3
O espanhol somou dois bloqueios de remate e esteve muito bem no passe, com 88% de eficácia, seis longos certos em nove e dois passes super aproximativos.
Destaques do Paços de Ferreira
Nigel Thomas 5.7
O extremo neerlandês entrou para a meia-hora final e conseguiu fazer nesse espaço de tempo melhor que qualquer um dos seus colegas de equipa, nomeadamente cinco recuperações de posse e três faltas sofridas.
Jordi 5.1
O guardião pacense viu um dos golos passar-lhe por entre as pernas. De resto, encaixou quatro golos, mas fez também quatro defesas, duas a remates na sua área.
Resumo
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