O Sporting apurou-se hoje para a ‘final four’ da Taça da Liga ao golear (5-0) o Sporting de Braga, ‘vítima’ de um ‘atropelamento’ em Alvalade, pela forma como foi subjugado pelo vendaval de futebol ofensivo dos ‘leões’.
O Sporting entrou a impor um ritmo elevado e intensidade ao jogo, como se se tratasse de um jogo da Liga dos Campeões, enquanto o Braga entrou em modo passivo e expectante, incapaz de mudar o ‘chip’ e responder com as mesmas ‘armas’.
A entrada fortíssima do Sporting no jogo não obteve uma resposta à altura dos jogadores do Braga, que sofreram três golos no espaço de 18 minutos, que foi o tempo que os ‘leões’ precisaram para ‘carimbar o passaporte’ para a ‘final four’.
No primeiro golo, logo aos quatro minutos, Paulinho antecipa-se à defesa minhota e cabeceia para a baliza, forçando Matheus a defender para a frente, onde surgiu Gonçalo Inácio a empurrar, sem oposição, para o fundo das redes.
Aos sete minutos, o mesmo Paulinho finalizou uma assistência de Trincão, numa rápida transição atacante que apanhou a defesa minhota completamente descompensada, com o avançado ‘leonino’ a picar a bola para o fundo das redes à saída de Matheus.
O Braga parecia entorpecido, a ver o Sporting jogar, agressivo, intenso e a desbobinar jogadas umas atrás das outras, nas quais emergia a mobilidade constante e a qualidade técnica de jogadores como Nuno Santos, Pedro Gonçalves, Edwards e Trincão, e parecia incapaz de se adaptar à exigência que o adversário lhe estava a colocar.
Não tardou o terceiro golo, de penálti, por Pedro Gonçalves, aos 18 minutos, desta vez um ‘brinde’ do central Tormena, que dominou mal a bola, permitiu que Edwards lha ‘roube’ e acabou por fazer penálti sobre o jogador inglês.
A defesa do Braga é, de facto, o ponto fraco da equipa, com o lateral direito Fabiano e o central Tormena a cometerem vários erros compremetedores.
Para ‘mal dos pecados’ do Braga, o Sporting nem a vencer por 3-0, retirou o ‘pé do acelerador’, de nada valendo a Artur Jorge ter colocado, à passagem da meia hora, Victor Gomes e André Horta para os lugares de Fabiano e Castro.
O vendaval continuou, com a defesa minhota a sentir ainda mais dificuldades face à subida da equipa em campo, em busca de um golo, o que abria mais espaços para as transições dos ‘leões’.
Aos 31 minutos, Paulinho parecia ter um ‘turbo’, tal a forma como bateu em velocidade Sequeira, oferecendo o golo a Edwards, o qual, por sua vez, estendeu a ‘amabilidade’ a Pote, cujo remate foi salvo ‘in-extremis’ por Paulo Oliveira, a evitar o quarto golo, que esteve também iminente aos 37, com Matheus a defender na cara do ponta de lança do Sporting.
O Braga conseguiu o primeiro remate enquadrado à baliza de Adán, aos 34 minutos, de meia distância, por Ricardo Horta, facilmente defendido pelo guarda-redes espanhol.
Entrava pelos olhos adentro que o resultado se ia avolumar, e assim foi, com o Sporting a chegar aos 5-0 ainda antes do intervalo.
O quarto golo surgiu na sequência de uma jogada simples, ao primeiro toque, eficaz, iniciada com uma abertura longa de Ugarte para Nuno Santos, que assistiu para a finalização de Trincão na área.
O quinto foi de penálti, muito duvidoso, por alegado derrube de Paulo Oliveira sobre Edwards, convertido pelo extremo inglês.
Na segunda parte, o jogo baixou de ritmo, com o Sporting a gerir a vantagem sem dificuldades, mesmo tendo feito cair a pique o ritmo da partida, e o Braga, desmoralizado e impotente, para, sequer, fazer o chamado ‘golo de honra’.
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