O clube inglês não quer repetir o que aconteceu com Ronaldo e vai impôr um limite salarial para evitar grande discrepâncias entre o que cada jogador ganha.
O Manchester United é o clube com a maior folha salarial na Premier League, tendo esta ascendido aos 228 milhões de libras na época passada, mas esta realidade pode ter os dias contados.
Os red devils querem mudar a cultura na equipa e manter o fair-play financeiro debaixo de olho e pretendem avançar com uma “regra Ronaldo” que vai impôr um limite aos salários de 200 mil libras por semana.
De acordo com o jornal britânico Daily Mail, o emblema de Old Trafford quer evitar que haja uma grande discrepância nos salários que alimente conflitos ou inveja entre os membros do plantel — daí o baptismo “em honra” de Cristiano Ronaldo, que auferia mais de 500 mil euros por semana.
O guarda-redes David de Gea, cujo contrato está a terminar e que está a negociar uma renovação, deve ser o primeiro a ser sacrificado. O guardião espanhol ganha agora cerca de 425 mil euros por semana e terá agora de aceitar um corte salarial para poder continuar no United.
De Gea, que é um veterano no clube e já serve os red devils desde 2011, afirmou na semana passada que está confiante de que as negociações para a renovação do contrato vão “acabar bem”.
Outros jogadores como os defesas Raphael Varane e Harry Maguire ou os médios Casemiro e Bruno Fernandes estão no mesmo patamar e ganham entre 180 mil e 200 mil libras semanais, estando ainda sujeitos a um corte caso a equipa não consiga a qualificação para a Liga dos Campeões. O lateral esquerdo Luke Shaw, cujo contrato termina em 2024 e que está na calha para renovar, será oferecido termos parecidos. .
O maior desafio pode ser mesmo convencer o extremo inglês Marcus Rashford, que é agora o principal goleador da equipa, a aceitar estes valores quando o seu contrato terminar daqui a 18 meses, já que o Paris Saint-Germain é um grande admirador seu e está disposto a pagar salários mais altos.
Todas estas mudanças podem ainda não chegar a avançar, visto que o United está à venda. Tudo depende da abordagem dos potenciais novos donos ou investidores que comprem uma fatia do clube.
[sc name=”assina” by=”Adriana Peixoto, ZAP” ][/sc]
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