O futebol brasileiro olha para a ciência à procura de respostas depois da humilhante derrota da equipa nacional por 7-1 àa mãos da Alemanha no Campeonato do Mundo do passado Verão.
Legisladores do Estado de Belo Horizonte, cenário da chocante saída da equipa brasileira do torneio, convidaram o professor Mark Williams para falar sobre ‘Mudar de futebol no Brasil: desafios da renovação’ reconhecendo o trabalho de liderança mundial pelo centro universitário de Medicina do Desporto e Performance Humana.
Williams, conselheiro do Instituto Inglês de Desporto e da Premier League, apelou ao país que coloque a ciência no centro da sua visão para o jogo.
O discurso, que foi transmitido pela televisão estatal brasileira, destacou o modo como outros países usam a pesquisa científica para desenvolver o desempenho dos atletas de elite.
Williams, director do Departamento de Ciências da Vida da Brunel University London, disse que “o Brasil deu muitos dos grandes nomes de todos os tempos ao futebol, mas no futebol moderno o talento por si só não é suficiente”.
Segundo Williams, “a ciência é a chave para trazer a Jules Rimet, a taça do Campeonato do Mundo, de volta à sala de troféus do Brasil “.
Dirigindo-se à Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais, Williams contou que percepções cognitivas e de neurociência tinham mudado as metodologias de treino na Premier League, enquanto a formação cada vez mais levou em conta a tomada de decisões durante os jogos de alta pressão.
Williams mostrou ainda como a animação e tecnologia de realidade virtual levaram à criação de programas de treino baseados em simulações – tecnologias que aceleraram a rapidez com que os jogadores podem aprender.
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