O Porto cumpriu e venceu o Portimonense (1-0) no Estádio do Dragão, mas sem grande brilhantismo.
Após o triunfo benfiquista pouco antes em Vila do Conde, ao Porto só restava mesmo jogar para ganhar e não perder mais pontos em relação ao líder da Liga bwin.
Na próxima jornada, “águias” e “dragões” defrontam-se no Estádio da Luz, no “clássico” que poderá ser a derradeira oportunidade para os homens da Invicta terem aspirações de luta pelo título.
O encontro não foi bem jogado, mas foi o suficiente para o Porto sorrir, com o golo solitário a sair da cabeça de uma das novidades da noite, Fábio Cardoso.
Como se previa, o Porto entrou mandão na partida e totalmente virado para o ataque, com os algarvios a tentarem tímidos contra-ataques. Ainda assim era algo atabalhoado o futebol dos “azuis-e-brancos”, sem um fio de jogo claro.
A primeira grande ocasião aconteceu aos 16 minutos, quando Toni Martínez obrigou Kosuke Nakamura a uma enorme defesa. O 1-0 não surpreendeu e surgiu em cima da meia-hora, com Fábio Cardoso a concluir de cabeça um belo cruzamento de Wendell.
O Porto estava claramente por cima e a dominar amplamente, mas os homens de Portimão estiveram perto do empate aos 32 minutos, com Welinton Júnior a explorar a saída de Cláudio Ramos da baliza, mas o seu remate acabou nas malhas laterais.
Mesmo assim, o melhor da primeira parte foi um central do Porto. Marcano registava um GoalPoint Rating de 6.3 ao intervalo, fruto de uma grande qualidade no passe, com 41 certos em 43 (95%), mas também com três conduções progressivas, quatro recuperações de posse e dois desarmes.
Tudo igual no segundo tempo, o mesmo domínio portista, mas menos facilidade em criar lances de perigo.
Excepção aos 58 minutos, quando Galeno fugiu em velocidade e, perante Nakamura, atirou com sucesso, mas o golo foi anulado, após consulta ao VAR, por falta anterior de Toni Martínez sobre Mohamed Diaby.
Porém, tudo começou a ficar mais simples para os “dragões” quando Lucas Ventura viu, aos 71 minutos, o segundo amarelo e foi mais cedo para os balneários. Com mais um jogador o Porto sentiu-se confortável para controlar o jogo, ainda que os visitantes nunca tenham desistido de procurar o empate.
O jogo arrastou-se até ao final sem grandes lances de perigo, mas o mais importante para o “dragão” estava feito, não perder pontos antes do “clássico” com o Benfica, no Estádio da Luz. Até final, destaque apenas para a estreia absoluta do extremo nigeriano Abraham Marcus, de 23 anos.
Melhor em Campo
Que grande jogo de Otávio, a furar o “cinzentismo” que o rodeou. O médio portista esteve em todo o lado e foi o pilar de todo o jogo portista, em especial na segunda parte, terminando com números de excelência.
O internacional luso averbou um GoalPoint Rating de 8.4, fruto do máximo de passes para finalização (4), do número mais alto de entregas completas (86) e tentadas (95), o registo mais elevado de acções com bola (127), além de seis dribles eficazes em oito tentados (… máximos), seis recuperações de posse e quatro desarmes. Uff.
Resumo
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