Missão cumprida. O Porto foi a Paços de Ferreira, um terreno tradicionalmente difícil, vencer por 2-0 em jogo da 29ª jornada da Liga bwin, e reduzir para um ponto a desvantagem em relação ao Benfica, embora com mais um jogo disputado.
Num jogo com poucos momentos de bom futebol, mas com muita luta e intensidade, os “castores” chegaram ao intervalo reduzidos a dez elementos e só no segundo tempo acabaram por claudicar, primeiro numa grande penalidade cobrada por Mehdi Taremi e, depois, com um tento de Toni Martínez.
O Paços começou bem, a aproveitar os espaços na defesa portista, e esteve perto de marcar pelo escocês Jordan Holsgrove, que rematou em zona privilegiada, mas Pepe bloqueou o disparo, que tinha selo de golo.
Porém, os “dragões” cedo pegaram no jogo e criaram alguns lances de perigo, com diversos cruzamentos, mas quase sempre sem que ninguém conseguisse chegar à bola. Aos 33 minutos o árbitro chegou a assinalar penálti de Antunes sobre Pepê, mas a decisão acabou revertida após consulta ao VAR.
O jogo prosseguiu com muita luta, intensidade, mas sem inspiração ofensiva, pois chegou ao intervalo sem qualquer remate enquadrado, de um lado e do outro, num total de cinco disparos.
O Paços terminou esta primeira metade reduzido a dez elementos, uma vez que Holsgrove viu duplo amarelo no espaço de um minuto, já nos descontos.
O MVP nesta fase era Otávio, com um GoalPoint Rating de 6.2, com um passe de ruptura, sete longos certos em oito, três super progressivos e quatro faltas sofridas.
A segunda metade começou com Taremi isolado, mas sem conseguir ultrapassar o guardião Igor Vekič, que se saiu dos postes e fez grande defesa.
O mesmo aconteceu do outro lado aos 56 minutos, quando Alexandre Guedes fugiu a grande velocidade, mas, perante Diogo Costa, acabou por ser apanhado por Pepe que, aos 40 anos, surgiu em grande velocidade a evitar o golo pacense. Incrível Pepe.
Logo a seguir, aos 58, foi Pepê a isolar-se pela direita, mas perante Vekič atirou às malhas laterais. Contudo, o golo acabou por surgir aos 66 minutos.
O juiz assinalou falta de Nuno Lima na área sobre André Franco e, na respectiva grande penalidade, Taremi não desperdiçou.
Os “azuis-e-brancos” estavam lançados para a vitória, em vantagem e com mais um jogador em campo, e o triunfo acabou confirmado aos 83 minutos, com Toni Martínez a concluir facilmente após passe de Namaso.
Melhor em Campo
E vai mais um golo para o iraniano Mehdi Taremi na Liga, o 15º, o segundo em deslocações consecutivas, após ter também facturado no Estádio da Luz, ante o Benfica.
Taremi abriu o activo de penálti, enquadrou os seus três remates, criou uma ocasião flagrante, fez um passe de ruptura e recebeu 13 passes progressivos, máximo do jogo.
Entregou-se às tarefas colectivas, registando quatro acções defensivas no meio-campo contrário, máximo do jogo, e terminou com um GoalPoint Rating de 7.6 – que teria sido bem mais alto se não tivesse desperdiçado duas ocasiões flagrantes.
Resumo
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