Goleada rumo ao título da Liga bwin. O Benfica foi ao Algarve aplicar uma “manita” (5-1) ao Portimonense e colocar-se em situação privilegiada para se sagrar em breve campeão nacional.
O feito pode acontecer já este fim-de-semana, caso o Porto perca no Dragão com o Casa Pia, porém, caso tal não se verifique (como a lógica aponta), faltará apenas um triunfo para os “encarnados” arrecadarem o 38º título de campeão… que pode ser já na próxima jornada, ante o Sporting, no Estádio José de Alvalade.
Grimaldo, Filipe Relvas (própria baliza), Pedrão, Gonçalo Ramos e Petar Musa (bis em poucos minutos no final) fizeram os golos de um jogo empolgante.
Boa entrada do Benfica, com João Neves, logo aos dois minutos, a rematar de fora da área e a acertar no poste esquerdo da baliza de Nakamura. Logo a seguir o golo.
Grimaldo (4′) rematou, o guardião nipónico do Portimonense defendeu, mas a bola terá entrado na baliza, facto confirmado após recurso ao VAR.
Aos nove mais uma grande oportunidade, com João Neves a obrigar Nakamura a grande defesa, Gonçalo Ramos esteve mal na recarga e João Mário marcou, mas em fora-de-jogo. Em cima do quarto-de-hora, Ramos arrancou um estupendo pontapé do meio da rua que acertou na barra.
Os algarvios só conseguiram respirar um pouco a partir daqui, altura em que passaram a ter um pouco mais de bola, mas também a dar mais espaços na retaguarda, algo que os “encarnados” exploraram.
Yony González, jogador que já esteve ligado aos lisboetas, cabeceou um pouco por cima aos 23 minutos, no primeiro lance de perigo dos da casa.
A seguir, numa das tais transições benfiquistas, João Mário cruzou e, na tentativa de cortar, Filipe Relvas (28′) fez autogolo. Só que aos 38, Pedrão aproveitou uma bola solta na área para reduzir e, no lance seguinte, Ramos, sozinho, não conseguiu bater Nakamura.
Porém, Gonçalo Ramos redimiu-se e regressou aos golos, o seu 18º na Liga, a trabalhar bem e a rematar colocado, na área, após assistência de David Neres.
Quatro golos numa primeira parte frenética e que teve precisamente o atacante como o melhor elemento. Apesar de ter desperdiçado uma flagrante, Gonçalo contava um golo, cinco remates (máximo), um à barra, seis acções com bola na área contrária, três duelos aéreos ofensivos ganhos em sete e um GoalPoint Rating de 7.1.
Logo aos 49 minutos, João Mário rematou, Nakamura ficou mal na fotografia e Rafa Silva empurrou para o fundo das redes, mas o golo foi anulado por fora-de-jogo, após recurso ao VAR.
Os “encarnados” reentraram dispostos a corrigir posicionamentos, com a entrada de Florentino e a saída de Chiquinho, tirando iniciativa aos algarvios, e continuaram a criar muitos lances vistosos no ataque.
Ainda assim, o recuo dos algarvios acabou por tirar espaços aos jogadores “encarnados”, que sentiam mais dificuldades para criar lances de perigo. Estes passaram a ser mais raros, o melhor, curiosamente, na outra baliza, aos 85 minutos, com Aursnes a cortar no último instante.
Só que na resposta, contra-ataque fulminante, com Rafa a isolar-se e a servir Petar Musa. O croata, recém-entrado, teve calma e atirou para o 4-1. Logo a seguir, Neves lançou Grimaldo, este cruzou, Nakamura não agarrou e Musa bisou. Estava fechado o jogo e o Benfica deu um passo de gigante rumo ao título.
Melhor em Campo
Rafa Silva claramente em crescendo de forma e numa fase decisiva. Autor do golo da vitória ante o Braga, o atacante benfiquista esteve em grande nesta goleada em Portimão.
Melhor em campo com um GoalPoint Rating de 8.6, Rafa fez uma assistência, criou duas ocasiões flagrantes em cinco passes para finalização (máximo), recebeu 14 passes progressivos, acumulou 11 acções com bola na área contrária, completou três de quatro tentativas de drible, somou três conduções progressivas, ganhou os dois duelos aéreos ofensivos em que participou (!) e ainda fez três desarmes.
Resumo
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