À segunda foi de vez. Após perder a última final da Liga das Nações frente à França, desta vez a Espanha não vacilou e arrecadou o troféu, conquistado pela segunda vez por selecções ibéricas – Portugal levou o primeiro título.
O jogo frente à Croácia esteve longe de ser empolgante, não houve golos e tudo foi decidido nas grandes penalidades.
A primeira metade teve um ligeiro ascendente de Espanha, mas na maior parte do tempo foi um jogo algo repartido, com a Croácia a equilibrar a posse de bola em muitas ocasiões e a ser mais perigosa que a “la roja”, conseguindo, a espaços, explorar as costas da mui subida defesa da formação ibérica.
Assim, os homens dos Balcãs chegaram ao intervalo com três remates enquadrados em quatro, contra nenhum disparo espanhol com boa direcção. Por esse motivo, o guardião Unai Simón era o MVP ao intervalo, com um GoalPoint Rating de 6.8, com três defesas.
Pouco mudou na segunda metade. O encontro prosseguiu equilibrado, com a Espanha a rematar mais e a Croácia, desta feita, a ter um pouco mais de dificuldades para colocar em prática as transições, pelo que golos nem vê-los, uma desilusão tendo em conta a qualidade ofensiva dos dois conjuntos.
No prolongamento o jogo arrastou-se. Espanha pegou em definitivo na bola e nunca mais a “deu” aos croatas, pelo que o encontro tornou-se praticamente de sentido único, mas com muita circulação e pouca intensidade.
Os penáltis decidiram tudo, com os espanhóis a marcarem cinco vezes contra quatro dos croatas. Só Aymeric Laporte falhou para a “la roja”, Lovro Majer e Bruno Petković desperdiçaram para os homens dos Balcãs.
Esta é a segunda vez, em três edições da prova, que a Liga das Nações é conquistada por equipas ibéricas.
Em junho de 2019, na altura ostentando o título de Campeão Europeu, Portugal conquistou a primeira edição da Liga das Nações, após um mais do que justificado triunfo por 1-0 sobre a Holanda, com um golo de Gonçalo Guedes.
Dois anos mais tarde, a França conquistou a segunda edição da prova, após bater a Espanha por 2-1, na final disputada no Estádio San Siro, em Milão, acumulando na altura o troféu com o de Campeões do Mundo, de que eram ent\ao detentores.
Melhor em Campo
As grandes penalidades não contam para este rosário, apenas o que aconteceu no jogo jogado, e também aí o guardião espanhol, Unai Simón – que travou dois penáltis no desempate – foi a grande figura desta final.
O jogador do Athletic Bilbao terminou com um GoalPoint Rating de 7.9, fruto de cinco defesas, quatro a remates na sua grande área e evitou 1,1 golos.
Resumo
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