Cristiano Ronaldo marcou o golo da vitória do Al Nassr sobre o Al Shorta do Iraque que vale aos sauditas a passagem à final da Taça dos Campeões árabes. E na hora de celebrar fez o sinal da cruz que é proibido na religião muçulmana.
Decorriam 74 minutos de jogo quando Ronaldo marcou, de penálti, o único golo do jogo entre o Al Nassr, da Arábia Saudita, e o Al Shorta, do Iraque. Foi um golo essencial para que a equipa do português lute pela “Champions árabe”.
Mas antes de fazer a sua típica celebração do “Simmmm”, o avançado da Selecção Portuguesa fez o sinal da cruz num país muçulmano. O gesto é, historicamente, reprovado e odiado no mundo muçulmano.
Em 2017, chegou a noticiar-se que os muçulmanos estavam a pressionar a FIFA para banir o sinal da cruz no futebol.
Na mesma altura, o Real Madrid, clube onde jogava então Ronaldo, anunciou também que ia retirar a tradicional cruz cristã do emblema das camisolas vendidas em alguns países do Médio Oriente.
Apesar de tudo isso, o Al Nassr partilhou as imagens do lance, com a celebração e o sinal da cruz, nas suas redes sociais.
Ronaldo with his amazing technique 🤩⚡️ pic.twitter.com/mr9iBFvJXq
— AlNassr FC (@AlNassrFC_EN) August 9, 2023
O Alcorão que é a “tábua da lei” da fé muçulmana nega que Jesus Cristo seja o Filho de Deus e que tenha morrido na cruz.
Num artigo escrito para a American Thinker em 2019, intitulado “A guerra islâmica contra a cruz cristã”, o escritor Raymond Ibrahim que há anos se dedica a estudar a cultura e história árabes, cita um especialista saudita na lei do Islão que refere que “sob nenhuma circunstância é permitido um humano usar a cruz”, referindo que Maomé “ordenou a destruição da cruz”.
[sc name=”assina” by=”Susana Valente, ZAP”]
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