Portugal vai ser um dos países organizadores do Mundial 2030 e já há quem antecipe um grande impulso para a economia graças ao evento.
O anúncio de que Portugal vai ser um dos países organizadores do Mundial 2030 está a criar grande expectativa sobre os benefícios económicos que o evento vai trazer.
No entanto, Daniel Sá, diretor executivo do Instituto Português de Administração de Marketing (IPAM), afirma ao Jornal de Notícias que é “bastante prematuro” fazer estimativas sólidas neste momento, mas alguns eventos anteriores dão-nos uma ideia daquilo que podemos esperar.
Com o Mundial 2030 a cerca de sete anos de distância, especialistas referem eventos passados para se ter uma ideia do impacto económico. O Euro 2004, por exemplo, trouxe um impacto económico de 440 milhões de euros para o país. A Liga das Nações de 2019, que contou com apenas quatro seleções, gerou 150 milhões de euros.
Segundo Sá, há várias indefinições que tornam complicado o cálculo do impacto económico, como o número de jogos que o país acolherá e as seleções que jogarão em território português. “Há seleções que arrastam milhares de adeptos aos diversos jogos. São pessoas que têm dinheiro e vêm consumir muito, mas outras nem tanto. Será preciso esperar“, explica.
Contudo, o especialista em marketing está otimista. Acredita que o impacto económico será de “muitos milhões de euros” e que é, sem dúvida, a “melhor notícia que o país podia ter” neste momento. “Receber o Mundial era mesmo o que faltava”, acrescenta.
Daniel Sá aponta que, devido à envergadura do evento, seria “impossível” para Portugal organizá-lo sozinho. O especialista também sublinha que a experiência de Portugal na organização de eventos desportivos de grande escala, como o Euro 2004, ajuda a credibilizar o país neste tipo de iniciativas e deixa a sua reputação em alta.
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