André Villas-Boas é o claro favorito na corrida à presidência dos azuis e brancos, com 64% das preferências face a um Pinto da Costa em queda.
A cerca de dois meses das eleições, melhor candidato para presidir o FC Porto é mesmo André Villas-Boas, olhando para a opinião dos portugueses.
Duas em cada três pessoas (64% dos inquiridos) apontaram o ex-treinador do FC Porto como a melhor escolha para o cargo em novo barómetro da Intercampus para CM/CMTV, que foi realizado entre os dias 6 e 10 deste mês — já depois de Pinto da Costa ter confirmado oficialmente a recandidatura, em cerimónia no Coliseu do Porto.
O atual presidente dos dragões está mesmo a mostrar uma tendência de queda. Recolheu apenas 14,5% das preferências, tendo perdido, face a uma sondagem de novembro, 3,4 pontos percentuais para o seu adversário Villas-Boas, que por sua vez também conseguiu cativar mais indecisos — passou de 59% para 64% das preferências em menos de três meses.
A sondagem — que foi realizada já depois do arranque da Operação Pretoriano — realça a influência da investigação na reputação de Pinto da Costa.
Em 31 de janeiro, a PSP deteve 12 pessoas — incluindo dois funcionários do FC Porto e o líder dos Super Dragões, Fernando Madureira —, no âmbito da Pretoriano, que investiga os incidentes verificados numa Assembleia Geral (AG) extraordinária do clube.
De acordo com documentos judiciais, o Ministério Público sustenta que a claque Super Dragões pretendeu “criar um clima de intimidação e medo” na AG do FC Porto, em 13 de novembro de 2023, na qual houve incidentes, para que fosse aprovada a revisão estatutária, “do interesse da atual direção” ‘azul e branca’.
O MP acredita que vários dirigentes do FC Porto foram coniventes e incentivaram o clima de intimidação na Assembleia Geral de novembro, onde a frase “quem não está com Pinto da Costa, morre!” foi também proferida.
Villas-Boas, campeão invicto ao serviço de Pinto da Costa em 2010/11, avançou oficialmente com a sua candidatura a 17 de janeiro, na Alfândega do Porto.
Caso perca as eleições após 41 anos no cargo, Pinto da Costa entende que isso não seria uma humilhação porque “sairia de consciência tranquila“, disse em entrevista para o programa “Primeira Pessoa”, da RTP.
“Tenho um projeto, as pessoas sabem qual é o meu projeto, tenho uma obra feita, as pessoas sabem. Se as pessoas quiserem mudar, plenamente. Os sócios é que mandam», garante.
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