Uma equipa do Benfica muito segura de si conquistou hoje o segundo triunfo por 3-0 sobre o Vitória de Setúbal no espaço de quatro dias, recuperando a ‘margem de segurança’ na liderança da I Liga portuguesa de futebol.
O defesa Jardel, defesa com nome e atitude de goleador, voltou a faturar, desta vez a abrir o encontro da 21.ª jornada, inaugurando o marcador logo aos nove minutos, depois de ter marcado ‘fora de horas’ o golo que valeu aos ‘encarnados’ o precioso empate 1-1 no estádio do rival Sporting, na ronda anterior.
Com o golo marcado por Lima aos 40 minutos, o Benfica deixou o encontro resolvido a seu favor ainda antes do intervalo o encontro do Estádio da Luz e esvaziou por completo qualquer pressão que a aproximação do perseguidor FC Porto pudesse ter provocado.
O avançado brasileiro bisou aos 71 minutos, igualando o compatriota Talisca como melhor marcador da equipa lisboeta no campeonato, ambos com nove golos, e fechando a contagem de um jogo que permitiu recolocar em quatro pontos a vantagem sobre o clube portuense no topo da classificação.
Quatro dias depois de ter vencido os sadinos por 3-0 no Estádio da Luz e dessa forma ‘carimbado’ a sexta presença na final da Taça da Liga – em oito edições -, o Benfica repetiu a ‘dose’ sem grande dificuldade, aproveitando as evidentes fragilidades de uma equipa que luta para permanecer no escalão principal.
O Benfica entrou em campo com seis alterações em relação à equipa inicial que apresentou a meio da semana para a Taça da Liga, mas ainda sem o influente avançado argentino Gaitán e mantendo Artur na baliza, em substituição do lesionado Júlio César.
Se em Alvalade o Benfica demorou 80 minutos para conquistar o primeiro pontapé de canto, hoje, os ‘encarnados’ necessitaram de apenas quatro e, pouco depois, aos nove, Jardel inaugurou mesmo o marcador na sequência deste tipo de lance, correspondendo da melhor forma ao cruzamento de Pizzi.
O primeiro – e único – sinal de perigo do Vitória de Setúbal durante toda a primeira parte surgiu aos 13 minutos, também de bola parada, através de um desvio de cabeça de Rambé, que Artur deteve com dificuldade.
Aos 22 minutos, Maxi Pereira ficou muito perto de celebrar com um golo o jogo número 200 com a camisola benfiquista, mas o remate do defesa uruguaio encontrou o peito de Miguel Lourenço no caminho para a baliza, com o guarda-redes Ricardo Batista batido.
O Benfica terminou a primeira parte como a tinha iniciado: a marcar. O extremo holandês Ola John ganhou facilmente o ombro-a-ombro com Pedro Queirós, entrou na área adversária e assistiu Lima, que não teve dificuldade em aumentar para 2-0 a vantagem dos anfitriões, aos 40 minutos.
O avançado brasileiro atirou sobre a barra a possibilidade de ‘bisar’ no arranque do segundo período, mas, já depois de o ‘chapéu’ de Luisão ter errado por pouco o alvo, Lima marcou mesmo o segundo golo da sua conta pessoal, ‘mergulhando’ aos 71 minutos para concluir com êxito um cruzamento preciso de Salvio.
Até ao fim do encontro, o Benfica poderia ter dado maior expressão ao triunfo, primeiro, por intermédio de Miguel Lourenço, que, pressionado por Jonas, quase encaminhou a bola para dentro da sua baliza, e depois através de um remate de Salvio, já em período de compensação.
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