O grupo de trabalho da FIFA que visitou o Qatar para avaliar as condições do emirado para organizar o Mundial de 2022 sugeriu esta terça-feira que o torneio se realize no inverno, provavelmente entre 26 de novembro e 23 de dezembro.
O xeique Salman bin Ebrahim Al-Khalifa, presidente da Confederação Asiática de Futebol e líder deste grupo de trabalho, revelou, no final de uma reunião em Doha, que “as recomendações apontam para novembro/dezembro, embora existam outras alternativas”, como janeiro/fevereiro.
Segundo a agência AFP, citando fonte próxima do dossier do Mundial de 2022, os jogadores ficarão à disposição das respetivas seleções a 19 de novembro, apenas uma semana antes do início da prova.
Salman bin Ebrahim Al-Khalifa explicou que a FIFA tomará uma decisão final sobre as datas do Mundial de 2022 na próxima reunião do Comité Executivo, agendada para 19 e 20 de março, em Zurique.
Caso o Comité Executivo aprove estas datas, o Mundial de 2022 terá menos quatro dias do que a última edição da prova, que se disputou no Brasil entre 12 de junho e 13 de julho.
Na reunião de hoje em Doha, o grupo de trabalho da FIFA propôs as datas habituais – junho/julho de 2021 – para a Taça das Confederações, prova que se disputa um ano antes do Mundial, mas propôs que o balão de ensaio para o Mundial de 2022 se dispute noutro país da Confederação Asiática de Futebol.
Ao fim de seis meses de consultas e reuniões, o líder do grupo de trabalho da FIFA garantiu que todas as confederações mundiais concordam com as datas que permitem escapar às altas temperaturas do verão, já que o Mundial de futebol costuma realizar-se nos meses de junho/julho.
Só depois da próxima reunião do Comité Executivo, e das decisões aí tomadas, a FIFA assumirá a pasta dos acertos de calendário para o período de 2018-2024.
“Estamos muito satisfeitos por, após cuidada ponderação sobre as várias opiniões de todos os interessados, termos chegado à conclusão que esta decisão é a melhor solução”, disse o líder do grupo de trabalho da FIFA, que também é membro do Comité Executivo.
Para o presidente da Confederação Asiática, “esta foi uma tarefa com muitos desafios”, pelo que deixou um agradecimento “a toda a comunidade do futebol por toda a ajuda produtiva e construtiva”.
Futebol365 / Lusa
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