Pepe vai mesmo sair do FC Porto (e é devido a uma “preocupação” dominante)

O novo FC Porto de André Villas-Boas está em andamento e depois da saída de Sérgio Conceição, confirma-se o adeus do capitão Pepe. A confirmação foi dada pelo próprio presidente que a explica devido a um factor de peso.

O internacional português Pepe não vai continuar a jogar no FC Porto. A revelação foi feita pelo presidente do FC Porto em entrevista ao novo canal Now.

“Há um caminhar diferente e há também uma preocupação do novo FC Porto em reduzir a massa salarial e os custos“, explicou André Villas-Boas, salientando “o máximo de respeito” que tem pela carreira do defesa-central.

O dirigente nota que Pepe “entendeu” a situação e reforça que “as portas do FC Porto estarão sempre abertas para ele”, mas fora dos relvados.

Já tinha sido notícia que Villas-Boas fez um ultimato a Pepe, notando que não continuaria no plantel como jogador, mas que poderia ficar no clube como embaixador ou adjunto.

Sobre as contas do clube que atravessam um mau momento, Villas-Boas destacou a importância de “atingir a sustentabilidade financeira” como “prioridade” para que o FC Porto continue a ser um clube “dos sócios e para os sócios”. Também prometeu que a dívida do clube vai “ser paga de todas as formas”.

O presidente dos dragões garante ainda que vão ser realizadas “auditorias forenses a partir de Julho” para conseguir “actuar nos próximos quatro a seis meses”.

“Muita confiança” em Vítor Bruno

Sobre a aposta em Vítor Bruno, ex-adjunto de Sérgio Conceição, para treinador principal do FC Porto, Villas-Boas disse que foi tomada por ele, pelo director desportivo Andoni Zibizarreta e pelo director do futebol Jorge Costa. “Tivemos reuniões que nos ditaram que este era o caminho a seguir”, apontou, frisando que têm “muita confiança no trabalho que possa desenvolver”.

Villas-Boas também reforçou a ideia de fazer uma homenagem a Sérgio Conceição, apesar da saída conturbada do treinador. “Os 365 dias do ano estão disponíveis para quando ele entender”, destacou.

Aliança entre os três grandes em nome do futebol português

Noutro âmbito, o presidente do FC Porto manifestou o desejo de um entendimento com os presidentes de Benfica e Sporting, para “sentarem-se e pensarem no futuro do futebol português” que diz ter sido “altamente penalizado recentemente por conta da queda do ranking do coeficiente de países da UEFA”.

“Nesta fase, os três grandes já não entram na Liga dos Campeões” e isso “torna ainda mais difícil a sua própria sustentabilidade imediata”, destacou Villas-Boas na mesma entrevista.

Assim, diz estar aberto a sentar-se à mesa com os homólogos Rui Costa e Frederico Varandas para iniciar “um novo diálogo entre os clubes”.

“Apesar das divergências no campo, é preciso separá-las do crescimento da marca e do futebol português. Tem de haver diálogo constante entre as partes” para conseguir “oferecer o melhor produto” aos adeptos, defendeu.

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