Dois meses depois de ter anunciado a compra de terrenos na Maia para a construção da Academia, o FC Porto – agora sob a liderança de Villas-Boas – anunciou que está sem possibilidades financeiras para continuar com o projeto.
Em abril, poucos dias das eleições para a presidência do clube, o FC Porto anunciou a compra de 18 parcelas de terreno nas freguesias de Nogueira e Silva Escura, na Maia, para a construção da Academia.
Precisamente no dia em que cumpriu 42 anos na liderança do FC Porto (e em campanha), Pinto da Costa esteve presente na inauguração dos trabalhos da Academia, naquela que considerou “a obra mais necessária no momento”.
Na altura, o antigo presidente do FC Porto acusou o adversário, Villas-Boas, de não acreditar no projeto – e, por isso, aquela obra era “uma resposta a muita gente”.
Como detalha o Correio da Manhã, os terrenos foram comprados por 3,4 milhões de euros. O primeiro pagamento foi feito – 680 mil euros (20% do valor total) -, mas o segundo não, nem vai ser.
Pinto da Costa passou cheque careca
Esta segunda-feira, os azuis-e-brancos anunciaram que abandonaram o projeto da Academia da Maia.
No comunicado, os dragões denunciam a inexistência de um “plano concreto de viabilidade financeira” para a construção daquele centro de treinos. Além disso, a direção de Pinto da Costa falhou o pagamento da segunda prestação.
“A anterior Administração da SAD do FC Porto havia já falhado o pagamento da segunda prestação relativa ao procedimento de hasta pública para a aquisição dos terrenos”, pode ler-se.
De acordo com Correio da Manhã, a SAD dirigida por Pinto da Costa passou um cheque careca de 510 mil euros à Câmara Municipal da Maia, relativos à segunda tranche da compra dos terrenos para a nova academia do clube.
O CM sabe ainda que Pinto da Costa prometeu pagar, à autarquia maiata, ainda antes de André Villas-Boas assumir a presidência, mas não cumpriu.
“A SAD continuará agora a trabalhar afincadamente no sentido de analisar e explorar as alternativas disponíveis que permitam ao FC Porto, dentro dos constrangimentos que tem e sem hipotecar o seu futuro, vir a estar dotado das infraestruturas de que necessita”, lê-se no comunicado.
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