Tem havido “dedo” de Guardiola nas finais entre selecções. Euro 2024 é novo exemplo

Pep Guardiola

Espanha, Alemanha e agora Inglaterra: uns mais do que outros, a influência de Pep Guardiola é evidente.

Final do Mundial 2010: a Espanha é campeã do mundo pela primeira vez, derrotando a Holanda por 1-0.

Nesse duelo, foram titulares: Piqué, Puyol, Busquets, Xavi, Iniesta e Pedro. Os seis do Barcelona (mais de metade da selecção), todos orientados por Pep Guardiola no clube.

Final do Europeu 2012: a Espanha é novamente campeã europeia, goleando por 4-0 a Itália.

Piqué, Busquets, Xavi, Iniesta e Fàbregas titulares; e Pedro ainda jogou meia hora. Os seis do Barcelona de Guardiola.

Final do Mundial 2014: a Alemanha volta aos grandes títulos, vencendo a Argentina por 1-0.

Neuer, Lahm, Boateng, Schweinsteiger, Kroos e Müller no 11 titular. Mais de metade da selecção – e ainda o decisivo Götze, que marcou no prolongamento – era do Bayern Munique, na altura orientado por… Pep Guardiola.

O “dedo” do treinador espanhol era evidente. Não só no Barcelona e no Bayern Munique (diversos títulos nacionais e europeus), mas também na influência que as suas equipas tiveram nas selecções campeãs europeias e mundiais nestes três torneios seguidos, entre 2010 e 2014. E não foi só o facto de terem sido campeãs: o estilo de jogo de Barcelona e Bayern passaram para as selecções de Espanha e Alemanha.

A tendência foi quebrada por… Portugal. Não havia qualquer jogador do Bayern nos convocados de Fernando Santos para o Europeu 2016.

No Mundial 2018, a França foi campeã sem qualquer jogador do Manchester City (entretanto novo clube de Guardiola) utilizado na final.

Final do Euro 2020: a Inglaterra não foi campeã europeia, perdeu nas grandes penalidades frente à Itália, mas a equipa titular tinha Walker, Stones e Sterling – e Foden seria opção, se não se tivesse lesionado na véspera. Quatro jogadores do Manchester City.

A Argentina foi campeã mundial em 2022 com Julian Álvarez (Manchester City) na equipa titular.

Chegamos ao Euro 2024, que terá na final Espanha e Inglaterra. Do lado espanhol – que já se afastou do “tiki taka” de Guardiola – um dos jogadores mais importantes é claramente Rodri. Do lado inglês, Foden talvez seja o jogador com mais talento, numa equipa que também deverá ter Walker e Stones na equipa titular. Os quatro são orientados por Pep Guardiola em Manchester.

[sc name=”assina” by=”Nuno Teixeira da Silva, ZAP” ]


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