Jogos Olímpicos mais constipados de sempre? Que a chuva resfrie os ânimos e traga união

Comitiva de Portugal na cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos 2024

Os Jogos Olímpicos estão, oficialmente, abertos. Debaixo de muita chuva, as comitivas de todo o mundo atravessaram o rio Sena, em Paris, para dar início àquele que é o expoente máximo do desporto mundial.

Como se costuma dizer? Cerimónia molhada, cerimónia abençoada?

Pela primeira vez, a cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos aconteceu fora do estádio.

O rio Sena, que atravessa o coração de Paris, foi o palco do momento inédito que arrancou às 18h30 (de Lisboa) e teve duração de quatro horas.

Muita água corria por baixo, mas também não era pouca a que “corria” de cima. Quer-se com isto dizer que a chuva foi uma das protagonistas da cerimónia.

No entanto, “se tudo correr bem, estes não serão os Jogos mais constipados da era modera”.

Quem o previu foi o “encharcado” João Pedro Mendonça, de uma forma irónica, no final da emissão da RTP.

O enviado especial da televisão pública a Paris para os Jogos Olímpicos (que decorrem até 11 de agosto) resumiu, assim, a cerimónia de abertura. No entanto, as palavras que antecederem tiveram um significado bem mais profundo.

Em cima de uma ponte, sobre o Sena, que representa a união e a ligação entre (todas) as pessoas, João Pedro Mendonça deu o mote para que estes sejam os Jogos da partilha, exemplificando com um momento especial.

“Foi uma cerimónia aquática, estamos todos encharcados. Toda a gente passou mal, mas chegou um colega do Catar ao meu lado e, no momento em que eu precisava de comer e beber, foi ele que ofereceu“, contou o jornalista.

“Essa partilha será, basicamente, a mesma que Paris quer ter nestes Jogos Olímpicos, com todo o Mundo”, enalteceu.

João Pedro Mendonça sublinhou a importância de “criar um elo de ligação; e de criar uma iniciativa que cole quando o mundo se está a descolar“.

“É essa a ideia que fica – da união que os atletas fazem agora, competindo com o mesmo objetivo: ganhar em nome de todos“, concluiu.

Os atletas portugueses atravessaram o Sena com vestimenta “muito portuguesa”, mas por baixo de capas para a chuva. Mas nem as condições meteorológicas impediram os “gritos” de orgulho português.

O canoísta Fernando Pimenta e a marchadora Ana Cabecinha foram os porta-estandartes de Portugal na cerimónia.

[sc name=”assina” by=”Miguel Esteves, ZAP” url=”” source=”” ]


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