“Muitas vezes bebemos uma Coca-Cola depois da prova, só para tentarmos livrar-nos de tudo o que temos dentro de nós”, revelou nadadora da equipa australiana.
A má qualidade da água do Sena levou os organizadores olímpicos a cancelar os treinos no rio parisiense e a adiar as competições de natação em águas abertas, depois de vários nadadores terem sido hospitalizados com bactérias intestinais após terem nadado nas suas águas.
Entre outros, os atletas portugueses Vasco Vilaça e Melanie Santos contraíram uma infeção gastrointestinal após a prova de natação da competição de triatlo nos Jogos Olímpicos.
Os atletas estão à procura de opções para combater as bactérias E. coli e enterococos que podem entrar nos corpos quando nadam num ambiente contaminado.
Estima-se que, durante uma maratona de 10 quilómetros, um nadador possa engolir uma média de 0,3 litros de água, pelo que, para lidar com os germes, alguns atletas bebem Coca-Cola imediatamente após nadarem na água contaminada, informa o The Wall Street Journal.
“Não há nada de errado em beber uma Coca-Cola depois de uma corrida”, disse ao jornal a neozelandesa Ainsley Thorpe, que competiu no triatlo na semana passada. “Se pesquisarem no Google, veem que pode ajudar”, acrescentou, referindo-se à suposta capacidade do refrigerante açucarado de matar bactérias e outras infeções no estômago.
“O mito da Coca-Cola é verdadeiro”, disse a nadadora de maratona australiana Moesha Johnson ao meio de comunicação. “Muitas vezes bebemos uma Coca-Cola depois da corrida, só para tentar eliminar qualquer coisa que tenhamos dentro de nós”, acrescentou.
Apesar de haver estudos que afirmam que o refrigerante poderá ter, de facto, efeito antimicrobiano em vários microrganismos, incluindo a bactéria E. coli., são conhecidos diversos artigos científicos, que expõem os benefícios deste refrigerante, que foram financiados pela própria Coca-Cola.
Além disso, inúmeros outros estudos alertam para os graves efeitos negativos da bebida na saúde dos seus consumidores, nomeadamente no seu efeito na obesidade — cuja culpa, curiosamente, é atirada para as costas do sedentarismo em estudos pagos pela Coca Cola.
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