Luís Godinho Lopes, ex-presidente do Sporting, confirmou este sábado que foi expulso de sócio do clube de Alvalade, acusando a atual direção de ter esse “objetivo pré-traçado”, e revelou que vai processar os responsáveis pelo seu afastamento.
“Quando se abre um inquérito que leva sete meses e durante esse período, tal como na chamada auditoria de gestão, não se interroga os visados, é porque se quer expulsar, independente de qualquer defesa. As razões e fundamentos apresentados são extraídos de um contexto, com omissão propositada de informação, com vista a atingir o objetivo pré-traçado”, afirmou Godinho Lopes, em comunicado.
Por isso mesmo, o antigo presidente leonino, que esteve no cargo entre 2011 e 2013, vai “repor a verdade dos fatos” em tribunal e “processar pessoalmente” todos os responsáveis pela sua expulsão como sócio do Sporting.
“Irei processar pessoalmente os que agora me expulsaram e também os que tentaram prejudicar a minha imagem, pondo em causa os seis anos da minha vida que dediquei a tempo inteiro com prazer e sem contrapartidas ao clube, mas com sérios prejuízos profissionais e familiares”, referiu Godinho Lopes, que também teve uma passagem pelo emblema lisboeta entre 1999 e 2003, mas como vice-presidente.
Sobre a auditoria realizada à sua gestão como presidente do Sporting, e que será apresentada no domingo aos sócios em Assembleia- Geral, o ex-dirigente de 62 anos lamentou que nunca tenha sido ouvido e questionado durante todo o processo.
“Os visados não conhecem os mesmos nem lhes foram feitas quaisquer perguntas. No entanto, a comunicação social foi informada e as conclusões de uma auditoria que não o foi vão ser apresentadas amanhã (domingo) em Assembleia-Geral. Ouvir falar de desvios sem conhecer nem a base nem o seu objeto é calúnia. É assim que é gerido hoje o nosso Sporting. Quando tudo parece tranquilo, sem oposição interna e com sede de ganhar no futebol, decide-se minar por dentro”, considerou.
Godinho Lopes garantiu ainda que nunca usou o cargo de presidente do Sporting para benefício próprio e que não existiu qualquer dolo durante a sua gestão.
“Todas as atitudes que tomei foram para beneficiar exclusivamente o Sporting Clube de Portugal”, concluiu.
/Lusa
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