Um FC Porto de serviços mínimos cumpriu hoje com a obrigação de vencer os israelitas do Maccabi Telavive, por 2-0, isolando-se no comando do Grupo G da Liga dos Campeões.
Aboubakar (37 minutos) e Brahimi (41) materializaram em golos a natural superioridade dos portugueses, que beneficiaram do empate entre Dínamo Kiev e Chelsea (0-0) para liderar a ‘poule’ com sete pontos, seguido dos ucranianos com cinco, mais um do que os ingleses de José Mourinho, enquanto o Maccabi continua com zero.
Este triunfo permitiu ainda ao treinador Julen Lopetegui bater o recorde de Mourinho nos portistas e conquistar a 20.ª vitória consecutiva, em todas as competições, no Dragão.
Com Rúben Neves a ser o mais jovem capitão da história da Liga dos Campeões, aos 18 anos, o FC Porto começou ao ataque, mas rapidamente se perdeu num futebol lento e pouco esclarecido, complementado com perdas de bola comprometedoras, face à velocidade rival, principalmente de Bem Haim II e Zahavi.
Depois de Aboubakar desperdiçar meio-golo oferecido por Maxi Pereira, Ben Haim II ameaçou aos 13 com remate perigoso e três minutos depois foi travado por Martins Indi, com um corte arriscado, que poderia ter resultado em falta na área.
O campeão e líder do campeonato israelita estava confortável a defender – porém, em velocidade, a sua defesa comprometia – e assustava em contra-ataque, mas tudo mudou quando o FC Porto adicionou imprevisibilidade e ritmo ao jogo.
Os ‘dragões’ marcaram quando Layun cruzou na esquerda para a cabeça de Aboubakar, que, sozinho ao segundo poste, ‘voou’ para o golo inaugural.
Cinco minutos depois, o avançado camaronês, no meio de quatro adversários, lançou Brahimi em velocidade, com o argelino a ser bem-sucedido no duelo com o guarda-redes Pedrag Rajkovic (2-0).
Com os três pontos praticamente assegurados, até pela qualidade inferior do adversário, o FC Porto aburguesou-se no segundo tempo, novamente com ritmo pouco intenso e confiante de que, ainda assim, o terceiro estaria mais próximo do que qualquer susto.
Rikan (64) ia castigando a atitude dos ‘azuis e brancos’, mas errou o alvo e, na resposta, um corte defeituoso da defesa levou a bola ao poste direito de Rajkovic, na situação mais perigosa da etapa complementar.
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