O FC Porto voltou a ceder hoje pontos, ao empatar em casa frente ao Rio Ave (1-1), numa partida da 16.ª jornada da I Liga de futebol em que voltou a mostrar falta de soluções ofensivas e de confiança dos seus jogadores.
Valeram os golos de Herrera (22 minutos) e de João Novais (33), ambos conseguidos com ajuda dos defesas contrários, num desfecho que fez os ‘dragões’ se deixassem apanhar pelo Benfica no segundo posto, agora ambos com 37 pontos e a quatro do líder Sporting, no culminar da 16.ª ronda.
No final, voltaram a ser mostrados lenços brancos, sinal de descontentamento para com a equipa técnica, acompanhados por uma tremenda ‘assobiadela’ desde as bancadas, que hoje estiveram ocupadas por cerca de 20 mil espectadores, menos de metade da lotação.
O Rio Ave, por seu turno, empenhou-se completamente na defesa do resultado com que chegou ao intervalo, e não deixou de lançar vários contra-ataques durante todo o encontro, alguns dos quais fizeram perigar as redes de Casillas.
O regresso de André André à titularidade e a entrada de Marcano por troca com Maicon foram a nota de maior destaque no ‘onze’ orquestrado por Julen Lopetegui, enquanto Pedro Martins se viu obrigado a várias ‘mexidas’ de recurso, tendo em conta a indisponibilidade de jogadores mais utilizados, como Pedro Moreira, Heldon, Aníbal Capela (lesionados), Tarantini e Bressan (castigados).
O FC Porto começou ‘mandão’ e, após ‘assenhorar-se’ da intermediária vila-condense, esteve perto do golo por duas vezes, a remates de Maxi Pereira e Marcano, mas o guardião Cássio opôs-se a ambos.
Já não o conseguiu fazer aos 22 minutos, quando Herrera inaugurou o marcador, graças a um pontapé frontal, desferido ainda de fora da área, e que desviou num defesa, traindo o guarda-redes brasileiro.
A mesma ‘traição’ teve, 11 minutos depois, Danilo como protagonista, em quem bateu a bola disparada por João Novais, ainda bem longe da linha de golo, antes de se anichar nas redes à guarda de Casillas.
O encontro chegou ao intervalo empatado, apesar de os portistas estarem em modo de busca incessante do segundo golo.
Mas a segunda parte começou com um aviso de Krovonovic, com o sérvio a fazer a bola passar a centímetros das baliza de Casillas, a que o FC Porto apenas respondeu aos 59 minutos, com um ‘tiro’ de Aboubakar, à meia volta, para nova defesa de Cássio.
O primeiro a ‘mexer’ foi Pedro Martins, que trocou Krovinovic por Zé Paulo, seguido por Lopetegui, que fez entrar Rúben Neves para o lugar de Danilo, seguido pela troca de Corona por André Silva.
Mas o nervosismo que se apoderou dos anfitriões bem cedo na segunda parte impediu maior discernimento nos lances ofensivos, todos travados pela defesa vila-condense ou por Cássio.
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