Três golos do avançado brasileiro Jonas e outro do grego Mitroglou permitiram hoje ao Benfica somar uma importante vitória sobre o Nacional, por 4-1, na 17.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol.
Depois de o encontro ter sido interrompido ao minuto 08 no domingo, devido ao intenso nevoeiro, hoje houve visibilidade suficiente para a sua conclusão e o Benfica também teve a eficácia necessária para levar os três pontos do Estádio da Madeira, no Funchal, apesar de Soares (50 minutos) ainda ter igualado a partida momentaneamente.
O ‘hat-trick’ de Jonas (23, 57 e 63 minutos), que reforçou o estatuto de melhor marcador do campeonato, com 18 golos, e o tento de Mitroglou (89), permitiram ao bicampeão nacional fechar a primeira volta no segundo lugar, com 40 pontos, em igualdade com o FC Porto e a quatro do líder, o Sporting.
O triunfo do Benfica não sofre contestação, face ao desempenho da equipa, sobretudo na etapa inicial, em que marcou um golo e desperdiçou mais alguns, antes de revelar muita eficácia no segundo tempo.
O Benfica entrou melhor no jogo, criando diversos lances de perigo junto da baliza de Rui Silva, enquanto o Nacional, mais apático, tentava explorar o contra-ataque para surpreender a bem organizada defesa ‘encarnada’.
A primeira grande oportunidade do Benfica aconteceu aos 09 minutos, após uma rápida saída em contra-ataque conduzido por Pizzi, finalizada pelo belga Carcela, a permitir a defesa de Rui Silva.
Do outro lado, o Nacional revelava dificuldade em sair a jogar, fruto de um meio-campo pouco empreendedor.
Aos 22 minutos, Renato Sanches ganhou espaço na esquerda, cruzou rasteiro e Jonas, com o guarda-redes nacionalista já batido, atirou por cima, gorando-se outra grande oportunidade para o Benfica.
Mas o brasileiro redimiu-se rapidamente. Aos 23 minutos, Carcela cruzou da esquerda e Jonas surgiu ao segundo poste, sem oposição, a fazer um cabeceamento cruzado, colocando o Benfica em vantagem.
Com o meio-campo à mercê do adversário, o treinador do Nacional, Manuel Machado, não hesitou em ‘sacrificar’ o defesa Rui Correia, para a entrada de Jota para o meio-campo, passando o egípcio Aly Ghazal a cumprir funções no eixo defensivo.
Aos 29 minutos, e fruto dessa alteração estratégica dos insulares, o Nacional esteve perto de empatar a partida, quando Soares lançou uma ‘bomba’ que obrigou Júlio César a uma enorme defesa.
O lance anterior resultou num pontapé de canto, na sequência do qual um cabeceamento de Soares fez a bola a passar muito perto da trave.
A segunda parte iniciou-se com o nevoeiro a ameaçar ligeiramente a visibilidade e com o Nacional a incomodar o setor recuado da equipa de Rui Vitória.
Fruto desse ascendente, aos 50 minutos, o Nacional empatou o jogo, por intermédio de Soares, que aproveitou as falhas sucessivas de Jardel e Lisandro em plena área e bateu Júlio César.
O Benfica reagiu de imediato e Jonas fez o segundo golo do Benfica, aos 57 minutos. Um lançamento lateral encontrou Jiménez solto junto à linha de fundo, na esquerda, e o mexicano cruzou para o remate certeiro do brasileiro.
Sem tempo para reagir, o Nacional sofreu o terceiro golo, aos 63 minutos, apontado por Jonas, que completou o seu ‘hat-trick’ com um cabeceamento imparável e ‘matou’ o jogo, após cruzamento de André Almeida.
Um mau passe de Fejsa, aos 78 minutos ia resultando no segundo golo do Nacional, só que o médio do Benfica beneficiou de um mau remate de Soares, o melhor jogador do Nacional no jogo de hoje que então evidenciava problemas físicos, numa altura em que a equipa madeirense já tinha esgotado as substituições.
Aos 89 minutos, o Benfica ampliou a vantagem, para 4-1, num lance em que Pizzi evoluiu pela zona central e assistiu o grego Mitroglou, que, entrou na área, e rematou cruzado, batendo Rui Silva pela quarta vez no jogo.
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